Plano de segurança: entenda por que ele é tão importante!

A segurança não se limita a evitar roubos nas dependências da empresa. Ela é muito mais complexa e envolve diferentes riscos que afetam diversas pessoas. Assim, é fundamental elaborar um plano de segurança que preveja todas essas possibilidades.

Muitas empresas veem o investimento em segurança como custo, mas evitar que os problemas aconteçam e saber agir diante deles minimiza prejuízos. Além disso, cuida da integridade física das pessoas e do espaço.

Como esse é um tema complexo e importante, o especialista em Análise de Riscos da Verzani & Sandrini, Renato Rosseto, nos ajudou a criar este artigo. Continue lendo para conferir o que é um plano de segurança, sua importância, itens principais e outras informações.

O que é um plano de segurança?

Quando se fala em segurança, é bastante comum as pessoas pensarem apenas em invasões seguidas de furto. É verdade que essa é uma grande preocupação para empresas, mas é somente um dos riscos que existem.

Diversos sinistros podem acontecer, como o roubo de cargas, sequestros, depredações, incêndios, alagamentos e acidentes. Portanto, em cada empresa existe uma demanda que precisa ser atendida para garantir que seu patrimônio, colaboradores e a comunidade do entorno estejam protegidos.

Essa é a função do plano de segurança: entender as necessidades e buscar meios para saná-las, conforme explica Renato: “a ideia do plano é dar esse entendimento. A partir daí, a gente começa a ver que viés vai utilizar”.

Isso porque no plano também consta toda estrutura que será necessária para atingir o objetivo, como a tecnologia na segurança será utilizada, as soluções mais adequadas, o pessoal envolvido, protocolos, entre diversos outros detalhes.

Quais são os itens imprescindíveis em um plano de segurança?

É válido ressaltar que o plano de segurança é desenvolvido de forma personalizada segundo as necessidades de cada organização. Entretanto, alguns itens são imprescindíveis e, a seguir, falamos quais são eles.

Análise de riscos

“A primeira necessidade é avaliar o contexto do cliente. Temos que visitar, entender o que ele produz e qual é o ramo de atividade. Os cenários são muito diferenciados na questão de gestão de risco”, ressalta o especialista.

Em qualquer organização, esse é o ponto de partida, porque não há como apresentar soluções sem saber o que deve ser resolvido. Renato ainda explica que existem normas a serem seguidas: “uma análise de risco é um processo. Ela usa uma norma ISO internacional de referência, que é a ISO 31.000”.

Segundo o especialista, essa área faz a integração entre os riscos identificados, as soluções humanas, tecnológicas e os protocolos de segurança que precisam ser adotados.

Estrutura de segurança

“A tecnologia é uma grande aliada dentro do plano de segurança. Precisamos aplicar a melhor tecnologia ou a mais viável para aquela necessidade”, conta Renato. Tudo isso porque existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas.

O especialista conta, por exemplo, que se usa inteligência artificial para finalidades diversas, como reconhecimento da face. Em tempos de Covid-19, as câmeras identificam se uma pessoa está com febre, usando a máscara e mantendo distanciamento social. Somada a recursos de automação predial, torna-se uma poderosa ferramenta.

Os drones são um recurso bastante utilizado em rondas de inspeção em áreas mais perigosas ou extensas. Também, para monitorar focos de incêndio, invasão de grupos, paradas na produção, em inspeções de segurança no trabalho e outros.

Mais um recurso interessante que Renato citou são os smartphones inteligentes. Eles medem o nível de atividade de um funcionário para saber se a ronda está seguindo os protocolos, obtendo um status em tempo real.

No plano de segurança definimos, então, qual será a estrutura necessária para atender a demanda de uma organização, o que pode ser com os drones e câmeras que citamos, com EPIs, EPCs, cães de guarda, alarmes, botão de pânico, ou outros.

Definição de responsabilidades

Renato conta que na ocorrência de sinistro, muitas pessoas estão envolvidas e existem riscos altos. Assim, a ação precisa ser rápida e efetiva, daí a importância de estar bem definido quais são as responsabilidades de cada integrante do time.

É fundamental que estejam bem capacitados. “Temos que fazer um treinamento e desenvolvimento de competências específicas para o atendimento dos planos com entendimento e engajamento”, alerta Renato. Outro detalhe importante é saber se essa equipe está em um número adequado.

Plano de comunicação

Entretanto, nada disso funciona se a comunicação não acontecer de uma forma eficaz. O processo comunicativo deve funcionar sem falhas, inclusive, determinando quem precisa ser acionado, quem fará isso e em qual momento.

Afinal, no plano de segurança, muitas vezes, precisamos contar com a polícia, o corpo de bombeiros, hospitais e médicos para dar suporte. Em uma emergência ou sinistro, a boa comunicação é indispensável.

Renato traz como exemplo a ocorrência de roubo em um shopping em horário de funcionamento. Segundo ele, a recomendação é nunca reagir ali, por causa do risco de ferir algum cliente. Em um bom plano de comunicação, cada um sabe aquilo que precisa fazer, posiciona-se em áreas estratégicas e faz a abordagem no momento oportuno, fora do prédio.

Plano de abandono

Em algumas emergências, existe a necessidade de abandonar o prédio, e o plano de segurança precisa prever quando esse risco existe para traçar um plano de abandono, conforme conta Renato: “como fazer isso de forma ordenada? Quais são as rotas de fuga? Qual é a atividade para cada uma das pessoas envolvidas?”.

Ele continua sua fala abordando ações específicas quando há feridos. “O que fazer para cada vítima? Vai ter um médico local ou no edifício ao lado? Um ambulatório que possa nos atender?” Aqui, vemos a importância, também, de estabelecer um plano de apoio mútuo.

Avaliação de resultados

Por fim, o plano de segurança precisa ser avaliado para descobrirmos se ele realmente é eficaz. É preciso testar os recursos e a equipe. Sobre isso, Renato traz uma explicação importante.

“Temos que avaliar tudo isso com indicadores de performance. Quanto tempo demorou a reação/resposta a uma emergência? Pode ser uma invasão de propriedade, incêndio simulado ou vazamento de produto químico, por exemplo.”

Por que é importante ter um plano de segurança?

Para serem adotadas as melhores medidas preventivas, o ideal é criar o plano de segurança. Ele traz uma visão detalhada dos riscos, estabelece como evitá-los e o que deve ser feito se acontecerem.

O plano de segurança é importante porque em uma situação tensa, se as pessoas não estiverem bem preparadas e com recursos à sua disposição, elas não saberão o que fazer. “A percepção tem que ser muito mais rápida”, reforça Renato.

Um bom planejamento atua de uma forma preventiva. “Se eu tenho um executivo de alto escalão, busco roteiros alternativos para que o trajeto não fique manjado”, exemplifica.

O melhor momento para fazer um plano de segurança é o quanto antes, prevenindo sinistros e emergências. Conforme o especialista ressaltou, um alerta feito constantemente é o de que estabelecer esse plano não deve ser considerado um custo.

“A segurança deve ser tratada como negócio e, às vezes, a solução é um plano de segurança bem estruturado, para saber qual é o caminho nessa demanda, mas, principalmente, demonstrar para o cliente que o custo da perda pode ser brutalmente maior do que a solução.

Como uma empresa especializada pode ajudar com o plano de segurança?

Nem sempre gestores e empresários têm uma dimensão completa dos riscos da sua organização. Contratar uma empresa especializada faz toda a diferença, pois o olhar dos seus profissionais é treinado para identificar essas situações.

São diversos detalhes que precisam ser considerados, como o entorno, rotas de fuga, áreas de acesso e pontos de interesse. De acordo com Renato, até mesmo uma rede de esgotos pode facilitar o acesso.

Uma empresa especializada também conhece as várias soluções disponíveis no mercado. Pode apresentar as melhores tecnologias e as ferramentas que atendem especificamente àquela demanda.

Ela faz a consultoria, implementa protocolos, treina os profissionais e ainda pode participar das semanas de prevenção de acidentes. Assim, não só cuida do patrimônio, mas também, das pessoas em seu dia a dia.

O plano de segurança precisa ser muito bem estabelecido, mas não existe uma receita pronta. Contar com uma empresa especializada é a certeza de que ele será desenvolvido especificamente para cada necessidade, então, será eficaz como se espera.

Saiba mais sobre soluções em segurança. Entre em contato conosco e veja como podemos ajudar com seu planejamento!

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