4 passos para implementar a coleta seletiva de resíduos no condomínio

Como a sustentabilidade é um tema que está muito em alta e tende a crescer, adotar a coleta seletiva de resíduos em condomínios é uma excelente solução para contribuir com o ambiente. Aliás, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da Lei Federal 12.035/10, estabelece que todos os condomínios devem separar adequadamente seus resíduos em recicláveis, orgânicos e rejeitos e, em seguida, dar a destinação correta a cada um deles.

De acordo com um estudo feito pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), uma pessoa produz mais de 1kg de resíduos por dia. Esse já é um dado alarmante considerando uma residência comum. Agora, imagine a quantidade produzida em um condomínio, onde há uma grande concentração de pessoas.

Por isso, cabe ao síndico implementar a coleta seletiva. A seguir, confira os passos para fazer isso de uma forma fácil e eficaz, engajando todos os moradores.

1. Elabore um plano de ação

O primeiro passo é fazer um bom planejamento e reunir todas as informações necessárias para implementar a coleta seletiva de resíduos. Para isso, é importante considerar quantos moradores há no condomínio. Desse modo, sabendo que uma pessoa produz mais de 1kg de resíduos diariamente, ficará mais fácil definir quantas lixeiras serão necessárias.

Além disso, é importante definir quais materiais serão separados, ou seja, se será feita apenas a separação tradicional em orgânico e reciclável ou se terão lixeiras específicas para metal, papel, plástico e vidro.

Ainda, há a opção de coleta de outros materiais, como baterias e lixo eletrônico. Outro ponto que deve ser planejado é a destinação. Para isso, procure por empresas especializadas na coleta de cada tipo de resíduo.

2. Forme uma comissão

O ideal é formar uma comissão referendada em assembleia, em que também deverá ser aprovada a implementação da coleta seletiva de resíduos. Assim, as decisões não ficarão tão dependentes do síndico. Além do mais, isso ajudará no engajamento dos outros moradores.

Essa comissão poderá ficar responsável por fazer ações para promover a conscientização sobre a separação dos materiais, por exemplo. Desse modo, apresentando a maneira correta de separar os resíduos e os benefícios que essa prática traz não apenas para o condomínio, como também para todo o ambiente.

3. Defina o local de armazenamento

Outra prática essencial é definir onde ficarão as lixeiras para a coleta. Dependendo do tamanho do condomínio, colocar lixeiras em vários andares do mesmo bloco facilita mais o engajamento de todos, do que se for colocado apenas na garagem, por exemplo.

Esse ponto vale a pena ser discutido em assembleia, para que os moradores deem suas opiniões e sugestões, de modo que a separação dos resíduos não se torne trabalhosa para eles. Quanto mais fácil, maior adesão terá.

4. Cuide da limpeza do ambiente

O local de coleta dos resíduos deve ser sempre limpo e fechado para evitar o mau cheiro. Também, é importante evitar o acúmulo de materiais como papel e plástico, que são de alta combustão e, no caso de incêndio, fazem o fogo de propagar com mais facilidade. Por isso, é importante incluir a limpeza do ambiente de coleta no cronograma de limpeza do condomínio.

Como você viu, implementar um programa de coleta seletiva de resíduos no condomínio não é uma tarefa difícil. Basta fazer um bom planejamento e adotar ações de conscientização dos moradores. Isso trará não apenas mais qualidade de vida a todos os condôminos, como também vai melhorar sua gestão.

Quer mais dicas sobre como administrar o condomínio? Então, aproveite a visita no blog e saiba como fazer uma gestão condominial mais transparente e eficiente.

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