9 formas de evitar a contaminação cruzada nos ambientes hospitalares

Um dos grandes problemas enfrentados pela indústria de alimentos e pelos estabelecimentos hospitalares é a ocorrência de contaminação cruzada. Inclusive, sua incidência pode ser bastante grande caso as medidas necessárias e indispensáveis para sua contenção não sejam tomadas.

Em especial, é preciso atenção e rigidez nos protocolos por parte principalmente dos profissionais de saúde e da equipe de higienização. Nesse contexto, constitui um enfrentamento constante, e os sistemas e medidas de controle não podem permitir qualquer descuido.

Quer saber mais? Continue a leitura e conheça 9 formas de evitar a contaminação cruzada nos ambientes hospitalares!

O que é contaminação cruzada e quais perigos ela pode trazer?

A contaminação cruzada é conceituada como a transferência de bactérias e outros microrganismos, além de vírus, de uma superfície para outra. Assim, por exemplo, utilizar um instrumento anteriormente contaminado sem promover sua desinfecção pode levar para o local de uso os contaminantes desse instrumento.

Dessa forma, superfícies (mesas, balcões, entre outras), mãos, objetos e qualquer região do corpo de uma pessoa podem participar de um processo de contaminação cruzada. Portanto, considera-se que um objeto ou mãos infectadas podem ser foco de uma contaminação cruzada até que seja promovida sua correta e adequada higienização.

Nos ambientes em que não são seguidas as boas práticas de higienização e cumpridos os protocolos para esse fim, a contaminação cruzada apresenta grandes possibilidades de ocorrer. Nesse sentido, podem ser consideradas como mais importantes as ocorrências hospitalares, domésticas e da indústria de alimentos, entre outras.

Fica fácil perceber a importância dos trabalhos de sanitização e desinfecção e como são imprescindíveis em um ambiente hospitalar. Considere que, uma vez que a presença de pessoas doentes constitui um foco potencial de contaminação, a possibilidade de ocorrer cruzamento é sempre significativa em uma instituição hospitalar.

Não se pode descartar, ainda, a possibilidade de que a contaminação aconteça a partir, por exemplo, do jaleco do profissional. Por essa razão, seu uso deve ser exclusivo no ambiente hospitalar, durante o trabalho, e ele deve ser retirado quando o profissional se deslocar para casa ou outro local.

Quais as principais medidas para evitar a contaminação cruzada?

Embora a possibilidade de contaminação cruzada esteja sempre presente, ela será tanto menor quanto mais forem adotadas medidas eficientes para evitá-la. Considere que a terceirização para uma empresa especializada e experiente poderá ser a melhor opção.

A seguir, veja o que pode ser feito no sentido de evitar sua incidência, principalmente na hotelaria hospitalar!

1. Garanta a higienização constante

A higienização do ambiente e, sobretudo, das mãos e do material utilizado nos atendimentos precisa ser constante, isto é, ocorrer frequentemente. Para as mãos, o hábito introduzido pela pandemia de Covid-19 de uso do álcool 70% em gel constitui uma boa iniciativa da qual não se deve descuidar.

2. Oriente os profissionais de saúde

Profissionais de saúde, em princípio, já estariam orientados em razão da própria formação que receberam. No entanto, o que precisa ser feito é o constante resgate da importância de se proceder aos cuidados necessários e aos cumprimentos dos protocolos pertinentes para se evitar a contaminação cruzada.

3. Explique sobre os cuidados pessoais

O indivíduo constitui parte direta do processo de contaminação cruzada. Nesse sentido, deve ter a consciência de promover adequadamente sua higiene pessoal, assim como adotar os cuidados por meio das medidas de desinfecção. Além disso, deve evitar o uso de cabelos e barba expostos.

4. Desinfete os ambientes frequentemente

O ideal é elaborar um plano de higienização mais amplo, com um cronograma básico de ações frequentes a serem tomadas. As demandas que surgirem nos intervalos entre uma ação e outra podem ser facilmente atendidas, reforçando os trabalhos já executados e os próximos previstos.

5. Esteja atento para as visitas

Visitas podem tanto trazer para o paciente quanto levar consigo contaminantes. Dessa forma, deve ser evitado todo e qualquer contato com camas e macas e tocar apenas no que for imprescindível. De qualquer forma, é recomendável a desinfecção de mãos antes de entrar e na hora de sair.

6. Descarte os resíduos adequadamente

Os resíduos de serviços de saúde podem ser especialmente contaminantes e, portanto, sua gestão deve ser adequada e todos os envolvidos devem estar capacitados para esse fim. As previsões do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) do hospital devem ser do conhecimento de todos.

7. Oriente em relação aos cuidados com os EPIs

Os EPIs mais comumente empregados são óculos, luvas, máscara cirúrgica e avental, entre outros, dependendo da atividade desenvolvida. EPIs adequados devem ser necessariamente fornecidos, os colaboradores capacitados e sua utilização fiscalizada internamente para que não haja risco nem responsabilidade do colaborador e do gestor.

8. Utilize produtos indicados para as demandas hospitalares

A higienização do ambiente hospitalar deve ser realizada com produtos específicos que alcancem o objetivo de eliminar os riscos de contaminação. Por sua vez, deve-se estar atento para o emprego exclusivo de produtos registrados e autorizados pela Anvisa para essa finalidade.

9. Oriente o paciente para evitar deslocamentos pelo hospital

Deslocamentos do paciente pelo estabelecimento hospitalar podem expô-lo a situações de contaminação. A condição de maior fragilidade imunológica comum aos pacientes pode torná-lo mais suscetível a ser alcançado por um processo infeccioso ao se deslocar por ambientes diferentes no interior do hospital.

Como identificar a incidência de contaminação cruzada no ambiente hospitalar?

Quando se trata de paciente com suspeita de infecção por meio de contaminação cruzada, o diagnóstico primeiramente deve demonstrar se a pessoa chegou ao hospital durante o período de incubação da doença. Exames laboratoriais complementam a avaliação. Esse é o caso mais comum.

Para o gestor, no entanto, uma boa avaliação dos métodos preventivos adotados, assim como do seguimento regular dos protocolos e boas práticas, pode indicar onde esteja ocorrendo alguma falha. Para esse fim, devem ser avaliados todos os procedimentos, desde os mais simples, além dos trabalhos de higienização de ambiente.

Como você pode ver, a contaminação cruzada pode ser um risco sempre presente se não forem tomadas as medidas para se evitar sua ocorrência, o que envolve todos os colaboradores e prestadores de serviços no ambiente hospitalar. Orientação constante, cumprimento dos protocolos e profissionalismo consciente são indispensáveis para que se consiga o controle necessário.

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