5 boas práticas para evitar falhas de segurança no seu condomínio

Garantir a proteção deve ser uma das maiores preocupações na gestão de um condomínio. Por isso, aproveitamos o momento para falar sobre esse desafio, destacando as principais falhas de segurança que podem ser identificadas nessa gestão.

Saber como identificar essas falhas é fundamental para traçar um plano de ação que ajude a evitar que elas aconteçam. O síndico tem um papel muito importante nesse processo porque cabe a ele a tomada de decisão. Ela deve ser assertiva e estar bem alinhada às necessidades identificadas no condomínio.

Reunimos as principais curiosidades sobre o tema neste artigo. Você entenderá a importância do plano de segurança, as principais falhas que podem ser encontradas na operação, as 5 melhores práticas para evitar esses problemas e como a tecnologia pode ser a solução. Continue lendo para conferir e aprimorar a sua gestão.

O que são falhas de segurança?

Todo condomínio tem os seus próprios protocolos que definem como vão acontecer as movimentações de pessoas, o acesso ao local, a entrega de encomendas, entre outros detalhes que compõem a rotina das atividades.

O ideal é que esses protocolos sejam definidos de acordo com as necessidades e características do condomínio. Assim, são estabelecidas as regras que devem ser cumpridas por todos os envolvidos para evitar a ocorrência de situações que possam oferecer algum tipo de risco.

As falhas de segurança acontecem quando os protocolos e as regras não são bem estabelecidos ou quando acontece alguma violação, fazendo com que as movimentações, atividades e ações aconteçam de uma forma inadequada, que transgride aquilo que foi definido como mais seguro para todos.

Existem situações em que as falhas de segurança não trazem grandes consequências. Ou seja, acontece essa transgressão dos protocolos, mas sem resultar em ocorrências negativas. Em outros casos, no entanto, as falhas podem trazer problemas, e muitas vezes sérios, como a entrada não autorizada de uma pessoa ou de um grupo que venha cometer assaltos.

Esse é um exemplo clássico de falhas de segurança na portaria, mas também podem acontecer outras situações, como:

  • falta de equipamentos;
  • má sinalização em áreas perigosas;
  • ausência de procedimentos emergenciais;
  • valorização da estética em detrimento da segurança.

Vale lembrar que muitas vezes a falha de segurança está justamente em não observar esses aspectos que precisam ser implementados para que o condomínio seja mais seguro. Sendo assim, não ter um protocolo, não estabelecer regras e deixar de investir em equipamentos e infraestrutura também se caracterizam como falhas.

Como identificar falhas de segurança no seu condomínio?

Para identificar falhas de segurança no condomínio, é preciso fazer uma boa gestão com o auxílio de empresas especializadas. Elas farão investigações, avaliações e análises para verificar aquilo que pode ser caracterizado como um risco, assim como os aspectos que precisam ser melhorados ou implementados. Essas análises também podem ser feitas nas próprias regras, nos protocolos e nas políticas atualmente adotados pelo condomínio.

Uma empresa especializada fará o comparativo entre as ações que são adotadas agora e as reais necessidades para apontar aquilo que apresenta eficácia e eficiência, os aspectos que ainda não estão sendo atendidos e o que precisa ser modificado para realmente oferecer um espaço mais seguro.

São feitas diversas avaliações para se chegar a um diagnóstico completo. São avaliados, por exemplo, os aspectos:

  • administrativos;
  • financeiros;
  • estratégicos;
  • de gestão de riscos;
  • de Recursos Humanos;
  • operacionais.

Por que essa análise é importante?

É preciso fazer a análise de todos esses fatores porque as falhas de segurança podem estar em qualquer um deles, ou até mesmo em todos. Existem casos, por exemplo, em que o condomínio dispõe de um orçamento para investir em segurança, mas adquire os equipamentos errados ou tem uma mão de obra pouco preparada para lidar com aquilo que é de fato um risco.

Em outros casos, a gestão de riscos é que não está sendo eficaz, tendo uma visão imprecisa daquilo que ameaça a segurança ou um baixo investimento. Logo, contar com o auxílio de uma empresa especializada contribui para ter uma visão apurada das reais necessidades do condomínio.

Essas análises são indispensáveis para direcionar da melhor forma os investimentos, estabelecendo prioridades e adquirindo estrutura, equipamentos e mão de obra de acordo com as demandas reais. Isso vai evitar altos orçamentos, assim como custos desnecessários ou excessivos.

Além disso, ao fazer as análises adequadas podemos estabelecer protocolos e regras mais eficientes, levando ao conhecimento dos moradores e das pessoas que circulam pelo condomínio o modo como processos, ações e atividades devem ser conduzidas, a fim de garantir que todos estejam seguros.

Qual é o papel do síndico na segurança dos condomínios?

Controle, monitoramento e gestão: esses são os três aspectos básicos e fundamentais para a garantia da segurança em um condomínio. Sem isso, não é possível implementar medidas transparentes e funcionais para garantir a proteção dos moradores.

É por isso que devemos enaltecer a figura do síndico. Mais do que qualquer outro condômino, é ele quem fica responsável por acompanhar os funcionários, procedimentos, decisões e tecnologias. Assim, ele é o gestor imediato do condomínio.

Apesar de não ser um profissional diretamente relacionado à segurança do perímetro, como é o caso do vigia, vigilante e porteiro, o síndico é a figura de gestão que toma decisões cruciais e levanta discussões fundamentais nas assembleias sobre custos e investimentos relacionados ao condomínio.

A grosso modo, um condomínio está mais propenso à segurança quando tem em seu controle um síndico que destaque a importância das despesas relacionadas a esse tema, sugerindo a implementação de tecnologias de monitoramento, automação predial e afins.

Não por acaso, condomínios de segurança elevada também conseguem incrementar seu valor de mercado, justamente pela tranquilidade adicional que é oferecida aos moradores. Assim, além de ser um líder comunitário decisivo, o síndico exerce um importante papel de controlador fiscal.

Afinal, trata-se de um profissional que lida diretamente com as receitas do condomínio. Por isso, é fundamental a participação expressiva de todos os votantes a cada eleição, garantindo uma escolha sensata sobre quem deve assumir a nova gestão, prezando por responsabilidade e transparência.

Quais são as principais falhas de segurança nos condomínios?

Existem pelo menos 4 falhas que podem ser extremamente prejudiciais a uma gestão: a redução dos investimentos, a negligência dos colaboradores, a negligência dos moradores e a falta de capacitação profissional. Abaixo, explicaremos esses pontos em detalhes.

Redução dos investimentos

Quando se trata de condomínios, toda implementação tecnológica ou humana exige investimento. Logo, se você precisa modernizar o circuito de CFTV, por exemplo, terá que investir. Para tanto, é necessário contratar mão de obra para compor uma equipe de qualidade, o que também será um novo investimento.

Ainda, os moradores desejam atualizar a tecnologia dos interfones para novos modelos com câmera? Investimento! Como podemos notar, qualquer incremento de qualidade, seja em equipe ou em tecnologia, exigirá alguma despesa. No entanto, muitos condomínios se acomodam e decidem “parar no tempo”.

Claro, é possível isentar alguns casos, como os condomínios em fase de recuperação de caixa após lidar com alguma situação emergencial. No entanto, para as gestões que estão com “tudo em dia”, é fundamental continuar aplicando no melhoramento da comunidade, sobretudo em segurança.

Além de contribuir para a valorização das unidades imobiliárias, os investimentos em segurança são fundamentais para incrementar a proteção imediata dos imóveis, melhorando tanto a experiência de uso do condomínio como a qualidade de vida dos moradores.

Por isso, é essencial contar com um síndico preparado para apresentar essas sugestões. Afinal, os condomínios em constante melhoria são justamente aqueles que não ficam esquecidos no tempo ou que após algumas gestões começam a acumular problemas e necessidades de reparo.

Negligência dos colaboradores

Em um segundo momento, destacamos a desatenção dos profissionais da equipe condominial. Os funcionários do condomínio precisam obedecer a um rígido código de condutas, rotinas e permissões.

Esses protocolos existem justamente para evitar negligências, equívocos e problemas clássicos, como acessos não autorizados, que podem resultar em arrastões, roubos, furtos, sabotagens e situações afins. Por isso, é crucial que o recrutamento dos colaboradores seja um processo focado em responsabilidade.

Negligência dos moradores

No entanto, não é apenas a equipe condominial que comete deslizes. Certas vezes, os próprios moradores levam uma parcela da culpa, deixando imóveis destrancados, veículos abertos e esquecendo objetos na área comum.

É claro, em um condomínio supervisionado e com um bom plano de segurança, essas ditas “negligências” podem ser um reflexo natural da extrema sensação de segurança. Mas, ainda assim, é fundamental que a conscientização e a colaboração seja uma prática universal de todos no condomínio.

Falta de capacitação profissional

Por fim, temos a baixa qualidade técnica dos profissionais da equipe condominial — o que leva à negligência, como destacado. Nesse sentido, profissionais mal treinados não seguem protocolos de segurança, seja por desconhecimento ou desatenção.

Por isso, é fundamental que a gestão condominial enxergue os recursos humanos, ou seja, a composição da sua equipe, como uma área digna de investimentos. Assim, ao contratar, terceirizar ou capacitar a equipe já existente, é preciso focar o aprimoramento de toda a operação do condomínio.

Quais são as melhores práticas para evitar falhas de segurança no condomínio?

Investir, capacitar, terceirizar, conhecer, monitorar e conscientizar: esses são 6 seis pontos fundamentais para um plano de segurança condominial de sucesso, capaz de reunir a colaboração de todos os envolvidos na manutenção da comunidade.

1. Investir

Para proteger seu condomínio, existem 5 áreas de investimento:

  1. vigilância;
  2. segurança eletrônica;
  3. prevenção e combate a incêndios;
  4. gerenciamento de riscos;
  5. gestão condominial.

Aplicando nessas áreas, você atende às necessidades de controle, supervisão e gestão. Vale lembrar que não se trata de investir em tudo aquilo que está disponível no mercado, mas ter como base um plano que atende às necessidades do condomínio.

Dessa forma, os investimentos serão feitos de uma maneira mais inteligente para fazer a aquisição de equipamentos, estruturas e serviços que trarão resultados positivos.

2. Capacitar

Caso já conte com uma equipe de bons colaboradores, esse pode ser o momento de investir na qualificação. Além de elaborar um bom plano de segurança, é importante atualizar os funcionários sobre as novas rotinas, procedimentos e protocolos, garantindo unidade e padronização em toda a operação.

3. Terceirizar

É interessante contar com a parceria de empresas especializadas em segurança, não só para fazer análises, mas também para implementar programas e fornecer a mão de obra. Isso contribui com a gestão para que o síndico não tenha que ficar responsável por um aspecto tão importante e que exige grande preparo técnico.

4. Conhecer

É importante lembrar que mudanças acontecem. Surgem novas formas de burlar os sistemas atuais de segurança e novas modalidades de crime. São desenvolvidos novos protocolos, normas, legislações, equipamentos, entre muitos outros elementos.

O ideal é ter atenção a tudo isso para acompanhar essas novidades e conhecer aquilo que é proposto no momento. Acompanhar as tendências e inovações é indispensável para que o sistema de segurança do condomínio esteja atualizado e seja de fato eficaz.

5. Monitorar

Mesmo que o planejamento de segurança tenha sido muito bem executado e pareça que está atendendo todas as necessidades e demandas do condomínio, é preciso monitorar. A atenção deve ser constante para identificar possíveis novas falhas de segurança.

O monitoramento é realizado com o objetivo de verificar se os protocolos e as regras estão sendo cumpridos, acompanhar a eficiência dos equipamentos, se há necessidade de manutenções e mesmo ter atenção com o próprio entorno do condomínio.

Os arredores também definem as medidas de segurança que precisam ser adotadas, de acordo com novas configurações do espaço ou ocorrências que estejam acontecendo no local.

Com esse monitoramento, também faremos a adequação dos protocolos atualmente adotados para que eles estejam alinhados com o que é necessário agora. Portanto, mais uma vez vemos a importância de contar com uma empresa especializada para ajudar a fazer essa gestão de risco e as análises que definem quais estratégias devem ser implementadas.

6. Conscientizar

Por fim, é necessário se engajar com a comunidade de moradores. Quanto mais transparente, responsável, proativa e acessível for a sua gestão, maior a popularidade e aprovação diante dos condôminos, que farão o possível para seguir os protocolos fundamentais à manutenção da estabilidade.

Para encerrar, vale destacar brevemente algumas tecnologias determinantes para a segurança de um condomínio, como circuitos CFTV, alarmes perimetrais, centrais de monitoramento, radares, operações remotas, controle de acesso e por aí adiante.

Agora que você conhece as principais falhas de segurança que podem ocorrer em um condomínio, aproveite para contornar cada uma dessas situações com quem mais entende do assunto. Acesse nosso portal e entre em contato.

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