Guia completo do gerenciamento de riscos

Todo negócio está sujeito a alguma ameaça. Alguns segmentos da indústria assumem mais riscos que outros, no entanto, independentemente dos níveis deles, é importante implementar estratégias que possam reduzir as chances de um problema ocorrer ou, caso se concretize, que haja caminhos para mitigar seus impactos. O gerenciamento de riscos é um processo que faz parte da Governança em riscos e que necessita de grande envolvimento da Alta Direção da empresa para estabelecimento de contextos para a tomada de decisões.

O que é o gerenciamento de riscos?

O gerenciamento de riscos é um processo em que medidas de prevenção e controle são criadas com base em estabelecimento de contextos e cenários, e o mapeamento das ameaças que sejam relevantes para a atividade exercida no negócio.

Todas essas análises e estratégias são executadas com o objetivo de dar maior objetividade e transparência à tomada de decisões.

O termo também pode ser entendido como uma forma de identificar incertezas e tentar antecipar os desafios que sua organização poderia enfrentar no futuro. Mas é preciso tomar cuidado para não confundir a análise de riscos (AR) com o gerenciamento de riscos.

A análise de risco é a ferramenta de identificação e a avaliação de riscos e faz parte do gerenciamento de riscos. Essa gestão é mais ampla e inclui diversas outras atividades que vão além da AR, promovendo ações para prevenir e reduzir os riscos analisados. A análise do risco é feita, geralmente, com base em alguns pilares:

  1. estabelecimento dos contextos e cenários;
  2. o mapeamento dos processos e atividades (análise qualitativa);
  3. a identificação da probabilidade e severidade dos riscos de cada processo e atividade;
  4. o cálculo do risco puro (análise quantitativa);
  5. as soluções e implementações de ferramentas de controle e redução do risco;
  6. a análise do risco residual e tomada de decisão de replanejamento.

Assim, o gerenciamento de riscos tem um papel preventivo e prescritivo. Isso quer dizer que, ao mesmo tempo em que a ideia é identificar riscos para evitar os eventos, o plano também prevê uma série de ações que devem ser tomadas, caso o problema se concretize. Dessa forma, será possível retomar as atividades o mais brevemente possível, reduzindo as perdas.

Quais são os benefícios obtidos ao fazer uma boa gestão de riscos?

Além da vantagem de reduzir as chances de riscos se concretizarem e minimizar os efeitos negativos de eventos adversos, a gestão de risco, quando feita de modo adequado, gera muitas vantagens. Veja, a seguir.

Processos mais seguros e eficientes

Quando eliminamos ou reduzimos os riscos de um ambiente, tornamos as operações muito mais seguras para os funcionários cumprirem suas atividades. Isso se traduz, também, em um clima organizacional mais favorável e equipes mais satisfeitas.

Garantir o bem-estar e a saúde dos funcionários é uma enorme responsabilidade da empresa, e uma boa gestão de risco pode proporcionar esses ganhos. Ao se sentirem mais seguros, os funcionários conseguem perceber a preocupação dos gestores, além de ficarem mais confiantes em suas tarefas.

Redução de prejuízos e perdas financeiras

Um dos objetivos do gerenciamento de riscos é prevenir ou, pelo menos, reduzir os efeitos de possíveis problemas. Todo risco vai gerar custos que podem estar relacionados a multas, indenizações, ações trabalhistas, queda na capacidade produtiva (e consequente perda de receita), redução do mercado consumidor ou até danos na infraestrutura, como defeitos em máquinas ou comprometimento de estruturas.

No entanto, quando o impacto é previsto e tratado de forma correta, é possível reduzir significativamente essas perdas — ou, até mesmo, anulá-las. Além de preservar seu capital, a empresa consegue também garantir maior qualidade e produtividade às suas operações. Por exemplo, a otimização do processo de carga e descarga pode reduzir o tempo da operação e evitar prejuízos.

Otimização de investimentos

O bom planejamento no gerenciamento de riscos deixa claro para a gestão que áreas merecem maior atenção ou onde os investimentos serão mais bem empregados. Sem essa visão detalhada, a empresa corre o risco de direcionar recursos, tempo e energia para setores que têm pouco ou nenhum impacto na eficiência operacional do negócio ou cuja perda teria um reflexo insignificante para o processo produtivo.

Mais qualidade em serviços e produtos

Promover um plano de segurança e melhores condições de trabalho e desempenho dos ativos resulta em uma qualidade maior nos serviços e/ou produtos fornecidos pela empresa. Não se trata apenas das soluções produzidas pelo negócio, mas também, do atendimento e da performance das equipes.

Afinal, como vimos, a redução de riscos promove um clima organizacional favorável, o que se reflete no comportamento dos colaboradores.

Proteção da imagem da empresa

Não tratar as vulnerabilidades do negócio aumenta as chances de a empresa sofrer muitos prejuízos decorrentes de eventos de risco. Ao passar por isso, pode ter sua reputação comprometida no mercado. Dependendo do tipo de problema, o negócio pode perder a confiança aos olhos do público, de parceiros, fornecedores e de investidores em potencial.

Por outro lado, ao aplicar a gestão de risco, processos, tecnologias e infraestruturas serão analisadas de perto, contribuindo para a excelência nas operações. Os resultados positivos da padronização de processos protegem a imagem do negócio, além de fortalecer a marca.

Sustentabilidade empresarial

Quando falamos em sustentabilidade, normalmente, as pessoas se lembram da parte ambiental. No entanto, esse é apenas um aspecto do crescimento sustentável. A sustentabilidade empresarial também está pautada nos pilares econômico e social.

Ao reduzir os riscos do negócio, a empresa busca a satisfação dos clientes, a qualidade dos produtos e serviços e gerencia de forma adequada seu capital. Além disso, controla riscos que poderiam gerar prejuízos, não apenas para o seu processo produtivo, mas também, à comunidade em que está inserida.

O gerenciamento de riscos gera na indústria uma série de vantagens competitivas. Adotar essa prática é mais que uma estratégia obrigatória, pois está diretamente relacionada à imagem do negócio no mercado, à regularização das atividades frente aos órgãos competentes e ao desempenho do processo produtivo. A falta de uma boa gestão de riscos pode levar um negócio à ruína de um dia para o outro. Por isso, é tão fundamental.

Existem diferentes níveis de riscos? Como eles são classificados?

Essa classificação é muito importante para estruturar a gestão de um modo que fique mais fácil entender, comunicar e gerenciar as ações que devem ser tomadas em cada tipo de problema. Existem diferentes modalidades de classificação de risco, mas esse processo deve partir de um mapeamento.

Esse mapa ajuda a empresa a ter maior precisão na avaliação de um risco, priorizando esforços naqueles de maior impacto. Além disso, a empresa saberá em que concentrar seus investimentos nesse tempo.

Para isso, cada risco e suas respectivas origens precisam ser analisados isoladamente. Em todo o caso, os riscos são entendidos como uma combinação do impacto ou gravidade do problema e da probabilidade de ele ocorrer. Com base nessa matriz, é possível mapear os riscos e classificá-los:

  • probabilidade: todo risco se trata de um problema que pode ou não ocorrer. Assim, pode haver uma probabilidade de 0% a quase 100%, uma vez que 100% seria a certeza do acontecimento e 0% seria a sua total impossibilidade, deixando assim de ser um risco;
  • impacto: quando um risco se concretiza, ele gera uma consequência, que pode variar de gravidade. E isso depende da empresa, da região e, até mesmo, do modelo de negócios. Por exemplo, ficar offline poderia ser um risco muito maior para um provedor de serviços do que seria para a indústria alimentícia.

Quando esses riscos são identificados, eles são alocados em um gráfico, ou mapa, que aponta as dimensões de impacto e probabilidade. O mapa é representado por um quadrado dividido em quadrantes numerados:

  1. alta probabilidade e alto impacto: referem-se a ações que precisam ter prioridade e necessidade de buscar maneiras de reduzir ao máximo os impactos;
  2. alta probabilidade e baixo impacto: estão ligados a riscos do dia a dia da produção e, por isso, devem ter um acompanhamento constante. Afinal, como apresentam uma alta probabilidade de ocorrer, podem também gerar consequências negativas ao negócio;
  3. alto impacto e baixa probabilidade: normalmente, são riscos externos, que não estão sob o controle dos gestores, como ameaças de desastres naturais e fatores econômicos. Nesse caso, o ideal é propor planos de contingência;
  4. baixo impacto e baixa probabilidade: embora também necessitem de monitoramento, não devem ter prioridade.

Assim, teremos uma escala de baixo a alto risco, levando em conta essas dimensões bem específicas. Isso vai permitir que a empresa consiga focar seus esforços no que tem maior prioridade e que pode afetar o negócio de um modo mais significativo.

Existem diferentes tipos e naturezas de riscos, entre os principais:

  •  operacional;
  •  ambiental,
  •  econômico;
  •  social;
  •  legal;
  •  financeiro;
  •  de reputação ou da imagem da marca.

Em cada área, pode haver diversos riscos, como:

  • perda de funcionários para certas operações do negócio;
  • fraudes cometidas por colaboradores;
  • multas;
  • processos judiciais;
  • furtos ou assaltos;
  • incêndios;
  • enchentes;
  • acidentes de trabalho.

Como implementar o gerenciamento de riscos em 4 etapas?

Agora que você já compreendeu o que o gerenciamento de riscos representa e como mapear os níveis de risco, vamos considerar algumas etapas essenciais para uma gestão eficiente!

1. Diagnóstico de riscos

Por meio de um brainstorm com as diversas equipes, é possível fazer um levantamento de todos os riscos a que o negócio está sujeito. Eles devem ser listados conforme os tipos, como financeiro, econômico, logístico, ambiental, tecnológico, de fraude, de reputação, entre muitos outros.

Após identificar e listar todos os riscos, é importante analisar as ameaças, ou seja, os fatores que podem originar os eventos. Por exemplo, se a falta de conexão com a internet for um risco relevante para as operações do negócio, que poderiam ser as possíveis causas desse problema? Pode haver apenas uma ou várias razões.

Com todas as ameaças identificadas, os gestores poderão especificar medidas de controle, para não somente reduzir as chances de o problema se concretizar, mas também, mitigar os impactos. Essas medidas de controle devem ser aplicadas por meio de diretrizes, políticas e práticas.

É preciso avaliar, também, se as ações já existentes na empresa já são suficientes para garantir resultados satisfatórios ou se é necessário definir novos caminhos. Outro aspecto importante, ainda nessa primeira etapa, é definir o responsável para cada risco.

Caberá a ele determinar se os controles internos estão funcionando adequadamente e acionar as ações de contingência necessárias para mitigar os impactos. Além disso, vai monitorar com regularidade a probabilidade de o risco se efetivar, ajustando o planejamento conforme as atualizações.

2. Avaliação e gestão dos riscos

Nessa etapa de avaliação, consideramos o impacto e a probabilidade, que mencionamos no mapeamento de riscos. Essa análise detalhada feita após a identificação das ameaças deverá considerar, primeiramente, a probabilidade de ocorrência. Essa avaliação vai levar em conta os controles existentes e seu grau de eficiência.

Após avaliar a probabilidade, é preciso estudar o impacto que os riscos terão caso se concretizem. Esse item é mais complexo, visto que os profissionais vão considerar possibilidades e cenários imagináveis.

Além disso, um impacto pode se ramificar em diferentes departamentos. Por exemplo, a indisponibilidade de uma matéria-prima tida como fundamental pode interferir em todo o ciclo produtivo e, consequentemente, no trabalho feito pela equipe comercial.

Ao combinar a probabilidade e os impactos do risco, teremos uma avaliação mais completa, gerando, como vimos, a matriz de avaliação de riscos. Nesse momento, ficará mais fácil determinar quais riscos precisam ser priorizados. Afinal, a análise não necessariamente vai eliminar possíveis problemas.

Por exemplo, uma empresa não tem controle sobre desastres naturais, uma vez que é uma ameaça externa. Esses eventos podem gerar uma série de riscos, como apagão, falta de conexão com a internet e outros problemas na comunicação. Assim, para cada um dos riscos levantados, é preciso determinar o que é prioridade.

Dessa forma, caso o evento ocorra, ficará mais fácil traçar estratégias objetivas para retomar as atividades e reduzir o máximo de perdas. E é nesse ponto que chegamos à próxima etapa desse gerenciamento: o tratamento dos riscos identificados.

3. Tratamento dos riscos

O tratamento nada mais é do que a resposta que será dada a cada risco. As alternativas possíveis são:

  • tolerar;
  • transferir;
  • tratar;
  • eliminar.

A escolha feita vai depender do grau de risco, da natureza das ações que serão tomadas e do nível de prioridade que foi definido na etapa anterior. Excetuando-se a resposta de tolerância, em todos os casos, será preciso implementar um plano de ação para prevenir a ocorrência, reduzir a probabilidade, mitigar os efeitos e transferir o risco.

Quando falamos em mitigar um risco, não queremos dizer que ele será totalmente eliminado, mas que pode ser reduzido a um nível que seja tolerável. Outro aspecto importante é calcular o custo-benefício. Afinal, em algumas situações, tratar um risco pode ser mais caro do que tolerá-lo.

4. Acompanhe o plano

Mesmo após a criação e a implementação do gerenciamento de riscos, é muito importante que os riscos sejam continuamente monitorados. Afinal, novas ameaças podem surgir e o grau de probabilidade e impacto também pode se intensificar ou ser abrandado com o tempo.

O monitoramento constante garante que os riscos estão sendo gerenciados com eficiência. Então, compete à gestão, como vimos, delegar responsabilidades para cada risco e revisar o plano adotado. Essa revisão poderá demandar ajustes em:

  • ações de tratamento do risco;
  • levantamento de novos riscos.

Essa atualização pode ser feita por meio de reuniões de tempos em tempos para discutir e reavaliar os riscos do negócio. Para esse momento, será muito importante apresentar dados exatos que indiquem o número de ameaças, incidentes e falhas, baseados em um histórico completo e bem documentado.

Dada a grande importância desses indicadores para avaliação e revisão dos riscos, vamos considerar algumas das principais métricas utilizadas que podem gerar insights na implementação de estratégias para o tratamento de eventos adversos.

Indicadores na gestão de pessoas

O recurso humano é um dos seus principais ativos, e a perda de colaboradores-chave pode representar uma queda significativa de sua produção. Por isso, alguns indicadores devem servir de alerta na gestão de pessoas:

  • níveis de produtividade;
  • clima organizacional;
  • rotatividade (churn);
  • greves e manifestações;
  • reclamações;
  • faltas injustificadas;
  • uso de EPI e EPC;
  • doenças ocupacionais.

Indicadores de riscos operacionais

Esses indicadores estão relacionados às atividades operacionais e informam o desempenho de processos essenciais do negócio. Os riscos, aqui, são bastante significativos, uma vez que estão ligados ao core business da empresa, de modo que falhas podem trazer perdas significativas.

Por isso, os indicadores operacionais precisam ser acompanhados constantemente. Algumas dessas métricas são:

  • tempo de disponibilidade das máquinas;
  • falhas em equipamentos e ferramentas;
  • falhas na produção;
  • problemas com matéria-prima, como escassez ou defeitos.

Indicadores financeiros

Aspectos financeiros também podem representar riscos ao negócio, interferindo, até mesmo, na capacidade de a empresa custear suas operações. Por isso, é preciso ficar atento a indicadores como:

  • alterações tributárias;
  • concorrência;
  • custos com processos trabalhistas;
  • mudanças na legislação que impactem o livre comércio do produto.

Todos esses indicadores são fundamentais para monitorar os riscos em diferentes áreas do negócio, garantindo que o plano seja ajustado conforme as necessidades atuais da empresa.

Gestão de riscos aplicada à indústria: como funciona?

Na atividade industrial, a gestão de risco é fundamental para a continuidade das operações. A aplicação desse gerenciamento varia conforme a necessidade de cada processo e organização. Assim, nas etapas de identificação e análise, serão levados em conta o mercado em que essa indústria atua (concorrência e consumo), as tecnologias disponíveis, os insumos e o capital humano.

A análise e o gerenciamento de riscos são feitos por meio da aplicação de uma série de ferramentas e metodologias. Por exemplo, a opinião especializada de profissionais com expertise no setor é fundamental, pois existem riscos que são muito específicos de determinada indústria.

O setor farmacêutico, por exemplo, lida com processos muito sensíveis que podem comprometer todo o seu desempenho no mercado. Existem questões relacionadas à qualidade no desenvolvimento de produtos, ao armazenamento de insumos, a estudos de estabilidade, à rotulagem e embalagem, além de tópicos regulatórios e sanitários que necessitam de rigidez no cumprimento.

Assim, os riscos à indústria farmacêutica, em sua maioria, serão diferentes da indústria têxtil. Da mesma maneira, as metodologias e ferramentas de controle serão diferenciadas em cada caso.

Quais são os benefícios obtidos ao fazer uma boa gestão de riscos?

Além da vantagem de reduzir as chances de riscos se concretizarem e minimizar os efeitos negativos de eventos adversos, a gestão de risco, quando feita de modo adequado, gera muitas vantagens. Veja, a seguir.

Processos mais seguros e eficientes

Quando eliminamos ou reduzimos os riscos de um ambiente, tornamos as operações muito mais seguras para os funcionários cumprirem suas atividades. Isso se traduz, também, em um clima organizacional mais favorável e equipes mais satisfeitas.

Garantir o bem-estar e a saúde dos funcionários é uma enorme responsabilidade da empresa, e uma boa gestão de risco pode proporcionar esses ganhos. Ao se sentirem mais seguros, os funcionários conseguem perceber a preocupação dos gestores, além de ficarem mais confiantes em suas tarefas.

Redução de prejuízos e perdas financeiras

Um dos objetivos do gerenciamento de riscos é prevenir ou, pelo menos, reduzir os efeitos de possíveis problemas. Todo risco vai gerar custos que podem estar relacionados a multas, indenizações, ações trabalhistas, queda na capacidade produtiva (e consequente perda de receita), redução do mercado consumidor ou até danos na infraestrutura, como defeitos em máquinas ou comprometimento de estruturas.

No entanto, quando o impacto é previsto e tratado de forma correta, é possível reduzir significativamente essas perdas — ou, até mesmo, anulá-las. Além de preservar seu capital, a empresa consegue também garantir maior qualidade e produtividade às suas operações. Por exemplo, a otimização de processo de carga e descarga pode reduzir o tempo da operação e evitar prejuízos.

Otimização de investimentos

O bom planejamento no gerenciamento de riscos deixa claro para a gestão que áreas merecem maior atenção ou onde os investimentos serão mais bem empregados. Sem essa visão detalhada, a empresa corre o risco de direcionar recursos, tempo e energia para setores que têm pouco ou nenhum impacto na eficiência operacional do negócio ou cuja perda teria um reflexo insignificante para o processo produtivo.

Mais qualidade em serviços e produtos

Promover um plano de segurança e melhores condições de trabalho e desempenho dos ativos resulta em uma qualidade maior nos serviços e/ou produtos fornecidos pela empresa. Não se trata apenas das soluções produzidas pelo negócio, mas também, do atendimento e da performance das equipes.

Afinal, como vimos, a redução de riscos promove um clima organizacional favorável, o que se reflete no comportamento dos colaboradores.

Proteção da imagem da empresa

Não tratar as vulnerabilidades do negócio aumenta as chances de a empresa sofrer muitos prejuízos decorrentes de eventos de risco. Ao passar por isso, pode ter sua reputação comprometida no mercado. Dependendo do tipo de problema, o negócio pode perder a confiança aos olhos do público, de parceiros, fornecedores e de investidores em potencial.

Por outro lado, ao aplicar a gestão de risco, processos, tecnologias e infraestruturas serão analisadas de perto, contribuindo para a excelência nas operações. Os resultados positivos da padronização de processos protegem a imagem do negócio, além de fortalecer a marca.

Sustentabilidade empresarial

Quando falamos em sustentabilidade, normalmente, as pessoas se lembram da parte ambiental. No entanto, esse é apenas um aspecto do crescimento sustentável. A sustentabilidade empresarial também está pautada nos pilares econômico e social.

Ao reduzir os riscos do negócio, a empresa busca a satisfação dos clientes, a qualidade dos produtos e serviços e gerencia de forma adequada seu capital. Além disso, controla riscos que poderiam gerar prejuízos, não apenas para o seu processo produtivo, mas também, à comunidade em que está inserida.

O gerenciamento de riscos gera na indústria uma série de vantagens competitivas. Adotar essa prática é mais que uma estratégia obrigatória, pois está diretamente relacionada à imagem do negócio no mercado, à regularização das atividades frente aos órgãos competentes e ao desempenho do processo produtivo. A falta de uma boa gestão de riscos pode levar um negócio à ruína de um dia para o outro. Por isso, é tão fundamental.

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