A gestão de um condomínio é um processo bastante complexo. Afinal, é necessário mediar relações entre moradores, verificar o cumprimento das regras estabelecidas, contratar e monitorar trabalhadores e cuidar da manutenção da estrutura física do prédio. São diversas atividades a serem realizadas e, muitas vezes, o síndico pode ser sentir um pouco perdido sobre quais são as prioridades e o que deve ser feito.
Porém, um elemento que não pode ficar de fora da gestão condominial é o conhecimento sobre os riscos e formas de minimizá-los. Afinal, é preciso entender quais são os principais problemas aos quais você e os moradores estão sujeitos e, a partir disso, buscar meios de reduzir essas ameaças e diminuir as consequências, caso elas se concretizem.
Quer saber como fazer uma gestão de riscos condominiais de forma eficiente? Então, continue a leitura e descubra quais são as nossas dicas nesse aspecto!
O que é e qual a importância da gestão de riscos condominiais?
Todo condomínio está sujeito a uma série de riscos. Um problema no elevador pode deixar os moradores presos por algumas horas. Uma chuva pode danificar a estrutura do prédio e gerar alagamentos nos apartamentos inferiores. Também é possível que você sofra com processos trabalhistas ou questões jurídicas entre os moradores. Esses são apenas alguns exemplos de riscos aos quais os seus condomínio está sujeito.
Pois é aí que entra a gestão de riscos como uma grande aliada da administração condominial. Esse é o processo por meio do qual você deve levantar, avaliar e buscar estratégias para lidar com as principais ameaças às quais o prédio está submetido.
A gestão de riscos condominiais é extremamente importante, tanto para você quanto para os moradores. Afinal, esse processo permite que você entenda quais são os principais riscos, de forma a identificar possíveis problemas e se preparar para eles. A partir da gestão de riscos, também é possível determinar prioridades de intervenção, identificando os pontos de atenção nos quais você precisa realizar mudanças imediatamente.
Por fim, uma gestão de riscos adequada também garante a segurança e protege os seus moradores contra dores de cabeça. Afinal, quando você identifica e investe na prevenção dos principais problemas que podem surgir ao longo do tempo, é possível evitar uma série de complicações e, com isso, gerar tranquilidade para o dia a dia do prédio.
Quais são os principais riscos dos condomínios?
Não há como determinar todos os riscos aos quais o seu condomínio está sujeito. Afinal, cada prédio é diferente e, dessa forma, as ameaças podem variar de acordo com as especificidades do local. Porém, existem algumas que são comuns à maioria dos condomínios. Conheça as principais:
- problemas nos elevadores (podem parar ou despencar);
- falta de manutenção do para-raios;
- comprometimento da estrutura do prédio devido a obras nos apartamentos;
- infiltração;
- desgastes ou outros problemas estruturais;
- problemas na Justiça do Trabalho com os trabalhadores que prestam serviço para o prédio;
- acidentes nas áreas comuns (piscinas, playground, estacionamento, entre outras);
- vazamentos de gás;
- conflitos judiciais entre os moradores;
- falta de cumprimento do estatuto ou convenção do prédio.
Como fazer uma gestão de riscos condominiais de forma eficiente?
Agora que você já sabe da importância de contar com uma gestão de riscos eficiente e entende quais são as principais ameaças às quais o seu condomínio pode estar sujeito, é hora de entender quais são os processos para implementar uma gestão de riscos de qualidade. Veja as nossas dicas de ouro para colocar isso em prática!
Faça um diagnóstico dos riscos
O primeiro ponto para uma gestão de riscos eficiente é entender quais são os principais problemas que podem surgir ao longo do tempo. Para isso, o ideal é ter um diagnóstico completo do prédio, incluindo todos os pontos de atenção e possíveis questões.
Nesse aspecto, uma empresa especializada pode ser uma ótima aliada. Afinal, é importante contar com profissionais experientes, capazes de identificar todos os riscos e evitar que qualquer elemento passe despercebido pela sua análise.
Tenha planos de contenção
Após o diagnóstico de riscos, é hora de entender qual a melhor forma de minimizá-los. Se identificar, por exemplo, que um problema no elevador é um grande risco, crie um planejamento de manutenções periódicas e procedimentos para prever qualquer situação antes que isso cause maiores transtornos para o prédio.
Caso perceba que existem riscos que não podem ser minimizados, é hora de criar planos de contenção. Ou seja, estruture procedimentos para lidar com as situações adversas que podem ocorrer, por exemplo, acidentes nas escadas ou garagem do prédio. Ter um procedimento padrão pode ajudar a lidar com a situação da melhor forma possível, evitando maiores complicações.
Oriente os moradores sobre as boas práticas
Os moradores têm um papel fundamental na hora de evitar uma série de problemas no prédio. Dessa forma, é importante que você os oriente sobre as boas práticas criadas para minimizar os riscos.
Conscientize os moradores sobre a melhor forma de utilizar os elevadores, por exemplo, evitando que eles comprometam o bom funcionamento do equipamento. Também é importante orientar os pais sobre os cuidados que devem ter com as crianças nas áreas comuns do prédio, evitando que elas fiquem sem supervisão ou que se submetam a situações arriscadas.
Invista em seguro condominial
Uma boa forma de evitar que os riscos comprometam o funcionamento do prédio é contar com um seguro condominial. Esse tipo de serviço serve para garantir que, no caso de algum problema sério, o condomínio será capaz de arcar com os custos para solucioná-lo.
Para entender melhor, imagine que esteja ocorrendo uma infiltração no muro do prédio e, com o tempo, isso faça com que ele desabe. O seguro cobre parte dos custos para arcar com os danos e reconstruir a estrutura, evitando que os moradores tenham gastos adicionais.
Como você pode perceber, a gestão de riscos condominiais é um processo extremamente importante. Afinal, quando você a realiza de forma eficiente, é capaz de se preparar melhor para possíveis problemas que podem acometer o edifício, evitando tantos outros. Assim, aproveite o artigo para começar a implementar a gestão de riscos agora mesmo e melhore a administração do seu condomínio!
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