Lubrificação industrial: o que levar em conta ao escolher o produto?

Os lubrificantes industriais têm como função essencial diminuir o atrito entre as peças que compõem uma máquina ou motor. Ao se falar em lubrificação industrial, é importante ter em mente a necessidade de monitoramento constante de suas engrenagens, uma vez que estas, quando em mau funcionamento, podem ocasionar inúmeros transtornos na cadeia produtiva e, até mesmo, interrompê-la por completo.

Em casos mais graves, causam acidentes de trabalho. Por isso, dentro do conceito de manutenção preventiva e preditiva, esse é um fator que demanda total atenção. Então, está na hora de conhecer exatamente o que é lubrificação industrial, qual a sua importância e quais as principais diferenças entre os lubrificantes industriais. Quer aprender tudo isso e muito mais? Continue lendo este post!

O que é lubrificação industrial?

Você que trabalha com máquinas industriais, já observou como elas funcionam? São engrenagens, pistões e motores, tudo interligado para gerar a força necessária para que a produção saia com qualidade e perfeição. A lubrificação é justamente uma maneira de fazer com que essas peças não se toquem de maneira direta e provoque atrito. Afinal, o contato direto gasta mais energia e gera mais desgaste.

Portanto, a lubrificação industrial proporciona menor contato entre as peças, diminuindo a deterioração e o esforço gasto nesses movimentos. Assim, esse é um passo indispensável para aumentar a performance, a durabilidade e a segurança do equipamento.

Qual sua importância?

A lubrificação não existe apenas para diminuir os atritos! Esse, talvez seja o seu intuito principal, mas os objetivos são variados. Servem para vedar, tirar impurezas, evitar desgastes, prevenir e proteger a máquina contra agentes corrosivos.

Além disso, equilibra e distribui melhor as forças de cada peça. Por fim, os lubrificantes desempenham papel importante no aumento da vida útil dos equipamentos e, consequentemente, diminui custos de manutenção corretiva de emergência. Veja, agora , outras vantagens do uso contínuo e monitorado dos lubrificantes.

Previne oxidação e corrosão

Muitas peças e equipamentos são feitas de materiais que oxidam ou sofrem corrosão com a ação do tempo. Lubrificantes industriais diminuem esse efeito, pois a lubrificação impede que os agentes externos cheguem diretamente à peça, funcionando como uma película protetora.

Regular trocas de calor

Quando as peças se tocam, produzem energia e essa produção gera calor. Sem os lubrificantes, o calor entre os corpos não seria regulado, o que pode causar danos à máquina ou mesmo a quebra do equipamento. Como os lubrificantes ajudam a distribuir e a equilibrar a temperatura das peças, eles são também uma medida preventiva de quebras.

Minimizar vibrações e ruídos

Imagine duas peças executando o trabalho de produzir energia. O atrito delas é enorme, o barulho e as fricções quando eles estão em contato também são muito grandes. Os lubrificantes industriais entram no processo, apaziguando esses efeitos.

Quais as diferenças entre os lubrificantes industriais?

Os lubrificantes também estão divididos em líquidos, pastosos, sólidos e gasosos. Saiba a diferença entre eles!

Líquidos

Lubrificante líquido, também é conhecido como fluído, é feito à base de derivados do petróleo ou óleos vegetais. A primeira opção ainda é a mais usada, devido ao baixo custo e por ser mais conhecida, acaba por ser a mais procurada.

Além disso, suas características são potencializadas por inúmeros aditivos e, por último, o que contribui para sua popularização é, sem dúvida, sua vasta aplicabilidade. O uso dessa categoria é bastante eficaz para a remoção de atrito propriamente dita. Os melhores exemplos são: óleos graxos, aditivados e sintéticos.

Pastosos

Nessa categoria encontramos as graxas e as pastas. São mais densas que o óleo e conseguem funcionar bem como agentes de vedação, juntamente, com anéis e na prevenção e proteção contra a oxidação e a corrosão.

Suas aplicações são recomendadas quando os óleos são ineficazes ou quando não podem ser utilizados. Um ponto importante do uso desse tipo de lubrificante é sua resistência a altas temperaturas e a condições de funcionamento extremas.

Sólidos

Lubrificantes sólidos são chamados ainda de lubrificantes secos. Muitas vezes conhecidos como película ou revestimento, pois aderem à superfície da peça. Por isso, aumentam potencialmente a vida útil do equipamento. São mais fáceis de aplicar, porém têm uma aplicação específica.

Alguns dos principais lugares que usam esse tipo de lubrificante são as industriais agrícola, automotiva e aeroespacial. Isso porque conseguem operar em temperaturas mais extremas que os líquidos e os pastosos. Além disso, são agentes de limpeza melhores que se comparado aos lubrificantes anteriores.

Gasosos

Os lubrificantes gasosos são usados somente quando nenhuma das outras alternativas citadas são recomendadas. Os tipos mais usados nessa categoria são: ar, nitrogênio e gases halogenados. Sua aplicação é complicada e restrita, pois a vedação exigida e as pressões necessárias são muito elevadas.

Como escolher o melhor lubrificante industrial?

Cada categoria de lubrificante industrial respeita determinadas regras. No momento de optar por um, em detrimento de outro, é imprescindível conhecer essas especificações e entender qual deles será melhor utilizado no equipamento em questão.

Os fabricantes sempre colocam essas informações em seus manuais. Por isso, leia sempre o manual do produto. Saiba agora o que é preciso considerar no momento da escolha:

  • temperatura: alguns lubrificantes perdem a eficácia quando funcionam sob determinadas temperaturas, por isso é importante entender as especificações do fabricante e do lubrificante;
  • contaminação: existem lubrificantes contamináveis quando expostos a certas condições;
  • velocidade: outro fator a ser observado é a velocidade ideal em que o lubrificante trabalha, se for maior ou menor que a recomendada, o produto perde um pouco sua capacidade;
  • atrito: algumas substâncias não suportam muito atrito, ou seja, não protegem as peças como deveriam ao desempenhar alguma função e deixam a desejar se o assunto é proteção;
  • ambiente: cada lubrificante é recomendado para um tipo específico de ambiente, locais úmidos costumam não ser adequados para os mesmos lubrificantes de locais mais secos;
  • padrões de qualidade: os fabricantes podem usar padrões de qualidade diferentes, mas é imprescindível que usem aqueles que o mercado considera relevante, a julgar do ponto de vista da eficácia, eficiência e empregabilidade.

A manutenção preventiva e preditiva precisam dispensar grande atenção ao monitoramento da lubrificação industrial, pois são elas as responsáveis por manter uma máquina em pleno funcionamento sem desgaste. No longo prazo, uma lubrificação insuficiente ocasiona a diminuição da vida útil da máquina e até a interrupção da cadeia produtiva.

Quer saber mais sobre como fazer a gestão de manutenção dos equipamentos da sua indústria? Nós criamos um post que ensina o passo a passo de como fazer um checklist de manutenção. Confira!

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