O mapeamento de riscos é uma ação estratégica preventiva que objetiva proteger o negócio, a sua operação e a sua imagem. Nesse cenário, estamos falando sobre situações internas e externas. Assim, essa frente está diretamente relacionada a percepção da marca pelos stakeholders, como colaboradores, clientes, fornecedores e a comunidade local.
Essa análise deve ser realizada em parceria ao planejamento estratégico do negócio, quando olhamos para um cenário macro. Além disso, é importante também a sua aplicação quando projetos forem implementados, bem como novos processos na empresa.
Ao longo deste post, apresentaremos as principais aplicações do mapeamento de riscos, mostrando a sua importância para o sucesso da organização. Quer ficar por dentro do assunto? Então, continue a leitura deste post!
Gestão financeira
As decisões dos gestores podem resultar em dois cenários: crescimento ou perda. Por isso, quanto mais data driven (guiada a dados) é a tomada de decisões, menor é a exposição ao risco. Assim, o mapeamento de risco deve ser aplicado também nessas situações.
Dessa maneira, os gestores devem realizar estudos, projeções com as possibilidades, consequências, caso optem por um caminho ou outro. Aqui, deve-se seguir a mesma ideia de ter um mapeamento de ações subsequentes conforme os eventos mapeados.
Portanto, o mapeamento de riscos é uma boa prática de gestão de custos e de performance financeira. Isso pode ser visto de maneira direta, como no exemplo citado acima, ou indiretamente.
O fato é que tem o poder de impactar diretamente nos resultados do negócio e no grau de maturidade da empresa. Afinal, uma falha na segurança do negócio, por exemplo, pode gerar perda também por furtos e roubos.
Gestão da reputação
A reputação da empresa, ou seja, a maneira como as pessoas enxergam o negócio é um indicativo de sucesso. Assim, quando os stakeholders não percebem a sua marca de maneira positiva, a tendência é dela ter dificuldades para:
- firmar novas parceiras;
- contratar e reter talentos;
- atrair investidores;
- aumentar as vendas.
Assim, o mapeamento de riscos tem um papel estratégico que não olha somente os efeitos imediatos e sim os resultados no longo prazo. Quanto à imagem, o posicionamento de uma empresa deve sempre ser feito com cautela, por meio de estudo, diagnóstico interno e pesquisa de mercado.
Por isso, é essencial ter profissionais de comunicação na empresa atendendo às áreas internas, inclusive a de facilities.
Prevenção de acidentes
O mapeamento de riscos deve considerar pontos estratégicos do negócio e, com certeza, a sua operação interna e externa está relacionada. A prevenção de acidentes é um ponto crucial e deve considerar o contexto dos colaboradores nos ambientes da empresa e durante as suas atividades fora do edifício.
Assim, a ergonomia no trabalho é um dos pontos da prevenção de acidentes, bem como o treinamento de direção defensiva para empresas que contam com frota corporativa. Em caso de empresas que oferecem produtos e/ou serviços físicos, tangíveis, é primordial também ter esse olhar na experiência do cliente.
Por exemplo, suponhamos que você seja um gestor de facilities em um shopping center e há um playground para crianças. Caso alguma criança venha a se machucar, isso acarretará grandes problemas para o negócio. Poderá resultar em uma crise de imagem e em processo.
Segurança Patrimonial
O mapeamento de riscos visa identificar possíveis situações, atuar de maneira preventiva, e ainda, montar um plano de contingência com protocolo corretivo e de segurança caso ocorra algum acidente.
Focando no aspecto da segurança, o mapeamento de riscos considera não somente a prevenção de acidentes, mas também a segurança patrimonial da empresa. Nesse sentido, a segurança pode ser otimizada com a implementação de um sistema de CFTV (Circuito de TV Fechado).
Investir em tecnologia como a catraca eletrônica e profissionais de portaria são outras ações que podem potencializar os resultados em um mapeamento de riscos, com foco em segurança patrimonial, por exemplo.
Portanto, para fazer o mapeamento de riscos é necessário conciliar os seguintes aspectos:
- profissionais qualificados
- ferramentas e tecnologia adequadas
- cultura guiada a dados
- cultura com foco em pessoas
- preventivo e corretivo
- parcerias estratégias
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