Metaverso na saúde: como o setor está entrando nesse universo?

O metaverso na saúde está começando a conquistar seu espaço, mas as perspectivas já são muito grandes. A aplicabilidade dessa nova realidade encontra um campo extenso nessa área e com grandes possibilidades.

Alguns avanços já foram implementados, mas há muito para evoluir. Em poucos anos, olharemos para a atenção à saúde, na forma como é praticada hoje, como quem revê uma memória.

Quer saber mais? Continue a leitura e saiba como o metaverso na saúde está evoluindo.

O que é o metaverso?

A realidade científica por trás da ideia é recente, mas, metaverso é um termo citado inicialmente já em 1992, por Neal Stephenson, na obra Snow Crash. Mas, o que é metaverso?

Considere-o um mundo virtual, paralelo à existência real, vivenciado por meio de tecnologia específica, simulando o mundo físico normal. No entanto, o metaverso é uma parte da realidade perceptível, o que significa que lugares, pessoas e recursos financeiros podem ser reais.

Nesse sentido, no metaverso as pessoas podem interagir, por exemplo, comprando coisas e contratando serviços que serão utilizados no mundo virtual. Esse mundo imersivo é acessado por meio de óculos especiais para esse fim.

Como está sendo a integração do setor saúde no metaverso?

O metaverso entra em campo na saúde trazendo novas maneiras de disseminar a informação, além de promover o autocuidado. As Health Techs mostram que as possibilidades são inúmeras e novas aplicações surgirão a cada momento. Veja a seguir o que já vem se consolidando:

  • cirurgias: hipóteses cirúrgicas poderão ser discutidas entre profissionais e imediatamente testadas no ambiente virtual;
  • diagnósticos: diagnósticos serão precisos com acessos 3D em áreas quase inacessíveis;
  • capacitação e treinamento médico: em especial para as áreas que exigem maiores habilidades manuais;
  • gamificação: promove a sistematização do autocuidado, com especial aplicação em doenças crônicas como diabete e câncer, entre outras;
  • simulação: versões virtuais de partes do corpo ou de situações anômalas podem ser criadas;
  • saúde mental: acesso a práticas como o mindfulness e a tratamentos psicológicos;
  • criação de ambientes médicos: consultórios, hospitais e congressos médicos, entre outros, podem ser criados virtualmente.

A tecnologia vem se desenvolvendo rapidamente em várias partes do mundo, com empresas especializadas interagindo com vistas a alcançar os melhores resultados. A investida na saúde é recente, mas já acena com uma infinidade de aplicações.

Quais os principais desafios para uma adaptação?

Tudo ainda é novo no metaverso. Em especial, alguns desafios se apresentam para o setor da saúde de modo bem específico. Considere que os recursos da tecnologia em saúde permitem obter um elenco substancial de informações íntimas sobre o paciente, quase todas de natureza confidencial.

Por essa razão, existe a necessidade de se garantir que estas informações permaneçam protegidas, sobretudo sob as previsões da Lei No 13.709/2018, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) aqui no Brasil. Outros países também possuem legislações com esse fim.

Outro grande desafio será tornar a experiência médica, baseada nos princípios da telemedicina, uma parte básica e essencial do atendimento. Dessa forma, consultas e exames remotos, assim como terapias digitais, deverão estar no dia a dia da relação médico-paciente.

Conhecer essa nova realidade e começar a absorver os seus princípios é indispensável para ocorrer uma adaptação gradativa e sem rupturas significativas. Tais são os desafios dos hospitais do futuro próximo no metaverso.

Gostou? Em sua opinião, como você acha que o cidadão comum receberá o metaverso na saúde? Registre aqui o seu comentário.

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