Novas tecnologias na indústria da saúde e seus impactos

Modernização, eficiência e segurança. Da forma como percebemos, poucos avanços são mais importantes do que a chegada de novas tecnologias na indústria da saúde. Por isso, aproveitamos essa ideia para discutir esse tema, elaborando este conteúdo exclusivo sobre o assunto. 

O nosso objetivo é explicar as principais novidades do setor, e como essas tecnologias vêm colaborando para a rotina de diagnósticos, tratamentos e, até mesmo, para a qualidade da gestão hospitalar — além de entender a importância das novas tecnologias e como implementá-las. Então, não perca tempo e acompanhe!

Qual a importância de novas tecnologias na indústria da saúde?

Assim como em qualquer outro segmento, o papel da tecnologia na indústria da saúde é revolucionar práticas, métodos e soluções, tornando tudo mais eficiente, seguro, rápido e intuitivo. Logicamente, isso não seria diferente com a indústria da saúde, que se beneficia fortemente das novidades tecnológicas. 

Mas aqui, iremos além das tecnologias hospitalares, geralmente, representadas pelas máquinas sofisticadas de diagnóstico, análise e procedimentos cirúrgicos. Na realidade, o nosso objetivo é destacar as novidades que contribuem para o mundo da saúde, mas que estão próximas do cliente final, os pacientes. 

Afinal de contas, esse é objetivo central da maioria das tecnologias desenvolvidas para esse setor, que é elevar a qualidade de vida das pessoas, por meio de soluções práticas, confortáveis e funcionais, conferindo dignidade e autonomia à jornada do paciente, por meio de informação e orientação de qualidade.

O exemplo mais emblemático são os dispositivos vestíveis, os famosos smartwatches. Repletos de sensores biométricos, os modelos mais consolidados no setor são capazes de produzir eletrocardiogramas em tempo real, com altíssima fidelidade de resultados quando comparados com máquinas mil vez maiores e mais caras. 

Não apenas isso, mas funções importantes como a capacidade de identificar quedas, leitores de oxigênio no sangue, notificações de ritmo cardíaco irregular, acompanhamento de gasto calórico e mobilidade diária, e muito mais. Esses equipamentos revolucionaram a consolidação de informações médicas na vida dos pacientes. 

Essa coleta constante de dados médicos está criando uma riqueza diagnóstica nunca vista. Conectadas a essas soluções, as fichas médicas dos pacientes adquirem uma granularidade inédita, que conferem insights importantes para os profissionais médicos avaliarem possibilidades, hipóteses e tratamentos.

No fim das contas, além de prover qualidade de vida, essas tecnologias, em contato com o público consumidor, estão elevando a qualidade dos serviços clínicos. Todo o ecossistema médico se beneficia dessa revolução, com diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficientes, serviços mais acessíveis e apólices mais otimizadas. 

Quais as principais novas tecnologias na indústria da saúde?

Big Data, dispositivos médicos portáteis, IoT, blockchain e telemedicina. Da forma como percebemos, essas são as cinco grandes tecnologias que estão aprimorando o setor clínico, elevando a privacidade, manuseando os dados, e conferindo qualidade de vida e autonomia aos pacientes. Dê uma olhada!

Big Data

Big Data é uma área e conceito computacional que interpreta o manuseio e tratamento de um grande volume de dados. Com tantas pessoas utilizando dispositivos vestíveis e produzindo dados biométricos, muitas iniciativas podem se beneficiar da leitura, análise e interpretação desses data points. 

Universidades podem estudar novas iniciativas de tratamento. Seguradoras podem refinar a avaliação risco e retorno, resultando em apólices mais baratas. O mesmo vale para os planos de saúde, que podem oferecer soluções mais precisas e enxutas de acordo com suas necessidades biológicas — presentes e futuras. 

Dispositivos médicos portáteis

Além dos dispositivos vestíveis como os smartwatches, o mercado foi inundado por uma série de inovações importantes no campo diagnóstico, como chips monitores de insulina, aplicativos que simplificam a interpretação de bulas, pulseiras de acompanhamento calórico e por aí adiante. 

A cada dia que passa, caminhamos na direção de um mundo em que todos tenham um prontuário médico completo sobre suas saúdes na palma da mão ou em seus pulsos, por meio de tablets, smartphones, smarwatches e smartbands. 

IoT

Internet of Things, em portugês, Internet das Coisas. Assim como Big Data, IoT é um novo conceito computacional. A ideia aqui é a conectividade plena entre dispositivos, tornando rotinas e procedimentos mais fluidos e livres de atrito. 

Um exemplo prático disso seria a relação paciente-médico, em que o paciente entra no consultório e conecta seu smarwatch com o computador do profissional médico. Assim, há uma relação de transparência, facilitando a interpretação dos dados, e oferecendo um diferencial para que o médico investigue a causa das aflições.

Blockchain

Blockchain é outro conceito computacional que atravessa rápida popularização. A ideia consiste, essencialmente, no armazenamento de informações em cadeias de blocos, em um ecossistema de máxima transparência e proteção à privacidade.

Tecnologias médicas que utilizem esse método podem se beneficiar do argumento da privacidade, destacando que toda leitura ou edição de dados sensíveis fica registrada no histórico da base de dados, desestimulando qualquer tipo de invasão ou conduta inapropriada no manuseio, ou consulta dessas informações.

Telemedicina

Por último, mas também importante, a telemedicina. Conforme mais e mais pessoas ganham acesso à internet de qualidade e a dispositivos com câmera, fica cada vez mais fácil transportar as consultas médicas dos consultórios para dentro de casa. É disso que se trata essa tecnologia — conforto e acessibilidade.

Como estimular o uso de novas tecnologias na indústria da saúde?

Como toda decisão gerencial, é preciso haver um franco debate com a diretoria hospitalar, argumentando sobre os inúmeros benefícios que essas soluções oferecem para a qualidade de vida dos pacientes, e para a precisão e qualidade técnica dos diagnósticos e tratamentos realizados pelo seu hospital.

Enquanto algumas dessas tecnologias são investidas pelo próprio centro hospitalar, muitas outras dependem de um investimento que parta do lado consumidor. Por isso, em algumas regiões, isso pode ser um impeditivo, ou pelo menos, um desestímulo à adoção dessas novas tecnologias, pois elas ainda dependem de uma base de usuários extensa para ser funcional.

Agora que você tem uma noção completa sobre a importância das novas tecnologias na indústria da saúde, aproveite para seguir se atualizando no tema. Para isso, a nossa recomendação é outra leitura exclusiva no assunto, em que explicamos o que são as Health Techs e como essas companhias estão revolucionando o setor médico!

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