Afinal, o que é CFTV? Entenda como funciona este sistema!

Você sabe o que é CFTV? Esse circuito não é uma novidade no setor de segurança, mas passou por algumas inovações, principalmente com a popularização das tecnologias digitais. Atualmente, é um dos mais utilizados para fazer o monitoramento de patrimônios.

Anteriormente, o CFTV contava apenas com a tecnologia analógica. Hoje, tem como aliada também a internet, possibilitando fazer a vigilância de forma remota (portaria virtual). É por isso que continua sendo uma das principais soluções de segurança.

Em razão de sua popularidade e ampla aplicação, preparamos este artigo para explicar com mais detalhes o que é esse circuito e de que maneira ele funciona. Continue a leitura e descubra as principais tecnologias que compõem esse sistema.

O que é um sistema CFTV?

Não é complicado entender o que é o CFTV, a começar pela sigla que significa circuito fechado de televisão. É um sistema que constitui os bastidores e o instrumental para o monitoramento e o controle de acesso feito basicamente por meio de câmeras que transmitem as imagens para um monitor.

Por meio de diversas câmeras digitais ou câmeras analógicas, o sistema capta imagens e pode armazená-las. Assim, quanto mais câmeras forem instaladas em pontos estratégicos diferentes, mais eficiente será o CFTV como ferramenta de vigilância e segurança.

O CFTV recebe esse nome porque não se trata de um sistema de monitoramento aberto para todos, isto é, com acesso por qualquer pessoa. Funciona, na verdade, como uma transmissão de programas de televisão, porém se trata de um circuito privado, cujas imagens não escapam para outro local.

Isso significa que suas transmissões ficam restritas aos equipamentos que compõem o CFTV ou às pessoas que possuem permissão de acesso ao sistema. É por esse motivo que se chama “circuito fechado”.

Agora, ficou mais fácil entender por que o CFTV é uma das principais maneiras de aplicar a tecnologia na segurança. Afinal, esse sistema já está muito disseminado, utilizado no comércio, em estabelecimentos de saúde, instituições de ensino, empresas e repartições e vias públicas, entre outros.

Qual a importância da segurança eletrônica?

A grande vantagem do CFTV é que ele permite monitorar em tempo real qualquer área, seja interna ou externa. A segurança eletrônica minimiza a exposição humana, isto é, a necessidade da presença do agente no local monitorado, além de aumentar a eficiência do monitoramento.

Você poderá perceber a importância do emprego de segurança eletrônica, pelos aspectos mostrados a seguir. Acompanhe.

Reduzir o risco de arrombamentos e invasões

Boa parte de delinquentes e criminosos, assim como qualquer pessoa mal intencionada, não precisa saber o que é um CFTV nem como ele funciona para ser coagida a evitar o local. Geralmente, basta que perceba a existência de câmeras de monitoramento instaladas para reconsiderar a ideia de invasão.

O efeito de inibição se dá porque o contraventor percebe que podem ser pego em flagrante e posteriormente identificado. Esse, portanto, é o mecanismo estratégico que essa vigilância constante utiliza para reduzir o risco de arrombamentos e invasões.

Minimizar os custos do seguro

De modo geral os custos de um seguro estão diretamente relacionados aos riscos da ocorrência de sinistros. Sendo assim, todos os recursos implementados com o objetivo de aumentar a segurança contribuem para minimizar o valor da apólice, fazendo com que ela se torne ainda mais acessível.

Evitar possíveis atividades ou ações ilícitas

A lógica aqui é a mesma apresentada para os casos de arrombamentos e invasões. Assim, quando existe um sistema de monitoramento em tempo real, qualquer atividade ou ação ilícita pode ser registrada facilmente, inibindo os potenciais criminosos. Por essa razão a ironia das placas com dizeres como “Sorria! Você está sendo filmado!”.

Aumentar a eficiência da vigilância aplicada

Para realizar o monitoramento presencial de uma área, é preciso que a quantidade de vigilantes seja condizente com as dimensões do perímetro. Mesmo assim, a presença física do agente não é permanente

De todo modo, pessoas mal intencionadas podem se planejar para realizar a ação em algum momento estrategicamente mais oportuno como, por exemplo, o intervalo entre as diversas investidas locais do agente. Com o CFTV, é possível monitorar todas as áreas simultaneamente, tornando a vigilância ainda mais eficiente.

Como funciona um sistema CFTV?

Essencialmente, um CFTV opera da seguinte forma: câmeras de segurança estrategicamente instaladas captam a imagem do ambiente que cobrem e transmitem para uma central que armazena e pode processar essas imagens. Ao mesmo tempo, as imagens são encaminhadas para visualização imediata em monitores conectados.

O sistema pode ser aperfeiçoado fazendo-se uso de transmissão online das imagens em tempo real, acessível por pessoal autorizado por meio de login (usuário/senha). O mais comum é a realização de transmissão via internet.

Atualmente, existem três tipos de sistemas que podem ser utilizados para projetar um CFTV: o analógico, o digital e o híbrido. Cada um apresenta características e peculiaridades próprias que podem orientar sua escolha. A seguir, entenda a diferença entre eles.

SISTEMA ANALÓGICO

O sistema analógico é a origem do CFTV e, apesar de ter dado início a esse sistema de monitoramento, a tecnologia analógica ainda é bastante aplicada nos dias atuais. Usa câmeras, cabos coaxiais e monitores ou televisores para a captação e transmissão das imagens.

Em alguns casos, o sistema analógico também é composto por equipamentos que fazem a gravação das imagens. Assim, elas podem ser compartilhadas com os órgãos de segurança pública, se for necessário, ou mesmo arquivadas e consultadas sempre que preciso.

Para seu funcionamento regular, o sistema requer uma fonte de alimentação com dimensionamento adequado para a câmera, além de conectores de cabos de vídeo com boa qualidade, para garantir o sinal. Por sua vez, a instalação de um nobreak, garante que não ocorrerão falhas motivadas por falta de energia elétrica.

SISTEMA DIGITAL

O sistema digital funciona de uma forma similar ao analógico. O que diferencia um do outro são as tecnologias respectivamente utilizadas. Nesse caso, é possível fazer a integração com a internet. Por isso, o circuito digital também pode ser chamado IP.

Além de contar com câmeras de resolução bem maior, é possível fazer a transmissão de áudio e vídeo pela internet. Desse modo, o acesso a esses dados é viabilizado e, dessa forma, pode-se fazer o monitoramento remoto, utilizando computadores, smartphones ou tablets.

Além das câmeras e as respectivas fontes de alimentação, o sistema digital utiliza cabos de rede UTP ou fibra óptica, os monitores para visualização e os equipamentos de armazenamento de imagens digitais.

Esse sistema permite, inclusive, compartilhar o acesso em tempo real com os órgãos de segurança pública. Trata-se, portanto, de vantagens que a tecnologia oferece e que vêm se aprimorando muito rapidamente.

SISTEMA HÍBRIDO

O sistema híbrido nada mais é do que uma tecnologia capaz de operar com os dois tipos de câmeras: analógica e IP. Essa tecnologia, no entanto, tem sido muito importante por sua capacidade de integrar dois sistemas diferentes.

Dessa forma, sobretudo no momento em há migração de um sistema para outro, quem estava operando com câmeras analógicas pode ir aprimorando suas instalações gradativamente. Fica mais fácil e viabiliza a evolução sem a necessidade de substituir todo o equipamento de uma vez.

Quais são as principais tecnologias empregadas?

Como você viu no tópico anterior, existem variações do CFTV em função do tipo de tecnologia aplicada para compor o sistema. O mercado dispõe de uma grande diversidade de equipamentos com funções distintas, apresentações e formatos diferenciados.

Assim, o projeto depende da necessidade de quem vai implementá-lo e do orçamento disponível, desde uma câmera simples até um sistema integrado de segurança. De toda forma, o CFTV funciona com alguns recursos tecnológicos básicos, que apresentamos a seguir.

EQUIPAMENTOS DE CAPTAÇÃO

Como já ficou claro, o CFTV é um sistema que permite realizar diferentes monitoramentos em áreas diversas, mesmo não estando presente nessas áreas. Antes de tudo, existe a necessidade de equipamentos que consigam captar as imagens e, se for desejado, também o áudio do local.

Algumas câmeras de monitoramento já possuem essas duas funções. Existem ainda aquelas que realizam uma ótima captura de imagem, mesmo em ambientes sem iluminação adequada.

Câmeras desse tipo também podem ser integradas por meio da internet. De toda forma, a complexidade do sistema dependerá do tipo de projeto que se desenvolverá.

RECEPTORES DE IMAGEM E ÁUDIO

As imagens e áudios capturados pelas câmeras precisam seguir para um receptor. No sistema analógico, isso é feito por meio de monitores ou televisores. Já no sistema digital, existe um número maior de opções.

Podem ser utilizados também computadores do tipo desktop, notebooks, smartphones e tablets. Tudo isso porque, como dito, essas imagens também podem ficar disponíveis na internet, acessadas com programas e aplicativos próprios para cada dispositivo.

EQUIPAMENTOS DE ARMAZENAMENTO

Como visto, as imagens capturadas pelas câmeras podem ser gravadas em equipamentos próprios para esse fim. Portanto, no CFTV, também esses equipamentos podem estar presentes para fazer o armazenamento desses dados, para serem arquivados ou compartilhados.

Nesses casos, é importante adotar uma política de back-up para periodicamente retirar os arquivos e transferi-los para local definitivo. O uso de nuvem tem sido bem eficiente para esse fim.

FONTES DE ALIMENTAÇÃO

Um circuito fechado de segurança deve ter uma boa fonte de alimentação independente do abastecimento público de energia elétrica. É bom nunca esquecer que o desligamento da energia fornecida ao imóvel é uma estratégia dos delinquentes que buscam desarmar possíveis sistemas de segurança instalados.

Assim, se realmente ocorrer falta de energia, é fundamental que os equipamentos permaneçam em operação. Por essa razão, essas fontes são empregadas para alimentar as câmeras, monitores e alarmes, ou seja, o sistema por completo.

Por fim, é importante ressaltar que, para que o CFTV apresente a eficiência desejada, precisa ser desenvolvido com base em estratégias. É preciso identificar pontos de acesso, áreas que oferecem maior risco e outros detalhes, com o objetivo de definir as melhores tecnologias e posicionar os equipamentos de modo mais adequado.

Quais os principais tipos de câmeras e lentes para segurança?

As câmeras de segurança constituem componente essencial do CFTV para a geração de imagens com qualidade. Existe uma grande diversidade de marcas e modelos oferecidos no mercado, com tipos de lentes diferentes, de modo que você deve conhecer as principais disponíveis e suas características. Acompanhe.

Principais tipos de câmeras de segurança

Saber qual a melhor câmera de segurança para sua situação é assunto para especialista, mas você deve conhecer as possibilidades existentes. Veja a seguir os principais modelos de câmeras disponíveis e suas respectivas características:

  • minicâmera: equipamento discreto pelo tamanho, precisa de ambiente iluminado; utilizado em recepções e elevadores, estão em desuso;
  • câmera dome: equipamento também pequeno e discreto, muito difundido no Brasil no teto e em paredes de espaços comerciais;
  • câmera bullet: equipamento para espaços externos, sobretudo para inibição pela própria presença; de muito fácil instalação;
  • câmera varifocal: equipamento com foco ajustável, para cobertura de áreas nas quais a câmera estará distante; disponível nos modelos dome e bullet;
  • câmera speed dome: equipamento com zoom óptico e curso de 360º; permitem controle remoto, ideal para vias públicas.

Principais tipos de lentes para câmeras de segurança

As lentes constituem o componente que define a capacidade e a qualidade da imagem transmitida pela câmera. Assim, como no caso das câmeras, também apresentam diversos modelos empregados, cada um com suas especificidades e aplicações.

A grande diferenciação reside na distância focal (em milímetros) de cada uma e, consequentemente, na determinação do campo visual (em graus) que abrangem. Assim, quanto maior a distância focal, menor o ângulo de abertura que permitem visualizar.

A variação da distância focal que diferencia as lentes vai de 1,0 mm até 12,0 mm. No entanto, três tipos são mais comumente encontrados. Acompanhe a seguir:

  • lente 2.8 mm: lente muito pequena, com 3 a 4 mm de largura; é a mais utilizada nas câmeras varifocais;
  • lente 3.6 mm: alcançam com nitidez cerca de 8 m de distância e campo de visão de 72º; mais utilizada em câmeras monofocais (foco fixo);
  • lente 6.0 mm: lente com formato de meia esfera, para captura de mais detalhes da imagem como, por exemplo, um rosto.

Quais cuidados tomar durante a implementação de CFTV?

Ao considerar a implantação de CFTV em seu perímetro, é preciso além do conhecimento do equipamento mostrado acima, tomar alguns cuidados para que tudo alcance os resultados pretendidos. A melhor recomendação é a contratação de uma empresa especializada em segurança por monitoramento.

De todo modo, considere as seguintes medidas:

  • tenha objetivos bem definidos do que pretende alcançar com o CFTV que vai implantar:
  • defina os locais e as respectivas câmeras que serão utilizadas;
  • utilize centrais de imagem ou servidores adequados para o objetivo que pretende alcançar;
  • conte com instaladores experientes e de confiança.

Agora que você já entendeu o que é o CFTV e todas as possibilidades que ele oferece, fica claro o quão importante é fazer o monitoramento eletrônico. Ele aumenta significativamente a segurança, inibindo ações criminosas e aumentando a eficiência da vigilância.

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