O que é o paciente 5.0 e qual seu perfil? Entenda aqui!

Acolhimento, disponibilidade e comunicação são as principais características buscadas pelo Paciente 5.0. Apesar de inusitado, o termo surgiu para demonstrar a mudança comportamental desse grupo, que chega aos consultórios com outras expectativas e necessidades

Como a expressão é muito recente, dedicamos este post completo ao tema. Aqui, você descobrirá o que é o Paciente 5.0, a diferença deste para o 4.0 e, por último e mais importante, o que a sua gestão pode fazer para acomodar e atender as expectativas dessa nova geração. Então, não perca tempo e acompanhe!

O que é Paciente 5.0?

Primeiro, é importante falar sobre esse versionamento que parece acometer todas as esferas da sociedade moderna. Ocupando uma posição gerencial, é possível que você já tenha lido sobre Indústria 4.0, Gestão 4.0, RH 4.0, Medicina 4.0 e por aí adiante. 

Essa expressão, mais conhecida como Revolução 4.0, surgiu para destacar como diferentes áreas são transformadas após a adoção de certas tecnologias, como inteligência artificial, big data, aprendizado de máquina e internet das coisas — por exemplo, é aqui que entram empresas e soluções inovadoras, como as health techs

Mas assim como o mercado e a indústria evoluem, o mesmo acontece com os usuários, ou mais especificamente, com a jornada dos pacientes. Por conta da pandemia da Covid-19, a transformação digital encontrou o cenário perfeito para se introduzir na vida das pessoas. 

Para respeitar o distanciamento social e, ainda assim, estimular o acompanhamento médico e a qualidade de vida, muitas empresas apostaram pesado nas soluções de telemedicina, “alfabetizando” pacientes e profissionais sobre as possibilidades, ferramentas e funcionalidades no exercício digital da medicina. 

Por isso, fica claro que esse conceito não surgiu em um vácuo de influências. Na realidade, a formação desse consumidor foi muito influenciada por toda a transformação digital à nossa volta, sobretudo, na interação com serviços financeiros, educacionais e profissionais, cada vez mais dependentes das ferramentas digitais. 

Pelo que tudo indica, a telemedicina é uma das maiores tendências para o futuro hospitalar. Com plataformas estáveis e médicos adaptados, será possível diminuir o fluxo de pessoas nas clínicas, além de reduzir custos e erros na gestão hospitalar, que será cada vez mais concentrada na gestão de leitos, ativos e tratamentos.

Além disso, vale notar que Paciente 5.0 não é um rótulo de competência tecnológica, e sim uma geração de pacientes que é marcada pelo foco em acessibilidade. A telemedicina deixa isso claro, pois reduz o custo para ambas as partes e não exige o deslocamento do paciente para entregar o acompanhamento médico. 

Qual a diferença entre Paciente 4.0 e 5.0?

Agora que você tem uma noção razoável sobre o tema, é momento de fazer uma comparação rápida, entre esses dois conceitos de pacientes no cotidiano hospitalar. Acompanhe!

Características do Paciente 4.0

Aqui, destacamos como Paciente 4.0 apenas para diferenciar da nova geração, mas encare como os pacientes tradicionais, ou seja, aqueles que ainda não foram plenamente influenciados pelas novas tecnologias e soluções de securitização e medicina. 

Apesar de ser o grupo “defasado”, esse ainda é o grupo majoritário. Afinal, não são todas as pessoas que já tiveram uma consulta médica por videochamada, receberam seus exames por e-mail ou acompanharam seus macros nutricionais por meio de um aplicativo. 

Da mesma forma que os profissionais precisam se familiarizar com essas tecnologias, isso ocorre com os consumidores. Esse grupo ainda tem uma concepção mais tradicional de medicina, com consultas presenciais, visitas às clínicas, sem esperar dos profissionais nada além de uma resolução. 

Características do Paciente 5.0

Por outro lado, o Paciente 5.0 sabe que a tecnologia é uma aliada. Nos Estados Unidos, dados biométricos coletados por smartwatches já são utilizados para compor uma ficha médica mais granular e detalhada, conferindo um acompanhamento mais completo para a experiência do paciente. 

Coincidentemente, o distanciamento provocado pela pandemia, como visto pela substituição das consultas presenciais pelas remotas, acaba evidenciando outras carências humanas, que agora são prioridades para os novos pacientes. Aqui, destacamos detalhes como a demonstração de afeto, disponibilidade e acolhimento. 

Talvez isso esteja ligado à impessoalidade causada pelas telas. O que corrobora outra prioridade desses novos pacientes, que é o valor que eles dão à comunicação, estando mais propensos a recomendar serviços, profissionais e estabelecimentos que ofereçam um atendimento completo, compressivo e excepcional. 

Por último, mas também importante, a valorização das experiências de qualidade, o que é especialmente notável no setor privado. Quem paga por saúde busca uma experiência livre dos atritos e morosidades do sistema público, e a prestação de serviços de alto padrão deve entregar esses diferenciais.

Como atender às expectativas dessa nova geração de pacientes?

Em nossa visão, a adaptação para essa nova era é, na realidade, um esforço coletivo. Os profissionais médicos precisam se adaptar, da mesma forma que os hospitais, clínicas, seguradoras e planos de saúde. Mas aqui, vale destacar o que você pode fazer, enquanto gestor hospitalar, para se adaptar a essa realidade. 

O primeiro passo é reconhecer a situação e seus dilemas. Em uma posição gerencial, você conta com a influência necessária para levar a conscientização aos seus colaboradores, investindo em treinamentos, seminários e palestras de orientação sobre o tema. 

Em seguida, há o investimento em tecnologia aplicada. Enquanto alguns hospitais optam por desenvolver sistemas e plataformas exclusivas, outros estabelecimentos preferem contratar alguma solução já estabelecida e confiável no mercado, sobretudo para a realização de agendamentos ou viabilizar a telemedicina. 

Seja qual for a decisão, é importante capacitar a equipe no uso desses sistemas, justamente para extrair o máximo de eficiência e produtividade dessas ferramentas. Por fim, também é ideal investir na qualificação dos serviços, ainda mais se você gerencia uma unidade privada. 

Cada vez mais a qualidade será julgada de acordo com as experiências dos pacientes, exigindo um investimento considerável em tecnologia, conforto, comodidade e segurança hospitalar. Para acomodar novos investimentos, é possível adotar, simultaneamente, conceitos de economia e sustentabilidade, como o lean healthcare.

Agora que você tem uma noção completa sobre o que é o Paciente 5.0, aproveite para continuar se atualizando em mais temas importantes para a gestão hospitalar. Para isso, é fácil, basta acompanhar e seguir as nossas redes sociais. Estamos no Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube.

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