A sinalização de segurança é um dos aspectos mais importantes quando a pauta é segurança do trabalhador. Em diversas áreas podemos encontrar mecanismos que desejam repassar uma determinada orientação a esses profissionais.
Podemos considerá-los como meios de comunicação interna quando bem aplicados. Seu principal objetivo é evitar acidentes no ambiente de atuação. E existe uma Norma Regulamentadora específica sobre o tema: NR 26.
Quando profissionais estão em algum constante tipo de risco, é por meio dessa sinalização que podemos orientar quais são os cuidados a serem tomados. Ainda nesse sentido, também está diretamente ligado ao bom uso de EPI’s.
Mas afinal de contas, como podemos trabalhar por meio dos sinalizadores a cultura da segurança na sua organização. É este assunto que o texto da Verzani & Sandrini abordará aqui. Aproveite, faça sua leitura e entenda as principais dúvidas ligadas ao tema.
Confira as principais dúvidas sobre sinalização de segurança
Como já adiamantamos no início do artigo, esse tema é orientado pela Norma Regulamentadora nº 26. Ela é considerada uma das mais importantes para segurança de seus profissionais.
Entretanto, apesar da sua demanda ser muito comum, ainda é uma pauta que pode gerar muitas dúvidas entre gestores e líderes de organizações. Sabendo disso, separamos algumas que são muito recorrentes e as respostas para ela.
Confira e veja como o seu negócio está trabalhando a respeito e o que precisa ser ajustado, caso necessário:
Como funciona a sinalização de segurança?
O próprio nome já sugere como funciona a sinalização de segurança. São meios de comunicação espalhados no ambiente de trabalho que orientam os cuidados que os profissionais devem ter.
Isto é, destacando os riscos existentes em ferramentas, locais, ambiente, entre outros aspectos. Elas são dividas em seis diferentes tipos de atenção a serem implementadas:
- sinalização de perigo;
- sinalização de emergência;
- sinalização de proibição;
- sinalização de obrigação;
- sinalização de obstáculos e locais perigosos e;
- sinalização de incêndio.
Entretanto, um tipo de comunicação não dispensa a outra. De acordo com o espaço de trabalho, pode ser necessário aplicar uma ou mais — podendo ser até mesmo todas.
A sinalização de segurança é obrigatória?
Certamente sim! Ela sempre foi sempre imprescindível em todos os ambientes de trabalho. E foi por meio da NR 26 que sua aplicação em qualquer local se tornou obrigatória. Isso porque ela é fundamental para garantir a segurança e prevenir acidentes.
Lembrando que a orientação do Ministério do Trabalho é que qualquer atividade necessita prever condições mínimas de segurança e saúde para aqueles que a executam. Em outras palavras, é responsabilidade da empregadora garantir a segurança de seus profissionais.
Quais são os documentos regulamentadores sobre o assunto?
Antes de mais nada, precisamos entender como funciona o processo. Adiantamos anteriormente que a NR 26 compõe informações e orientações legais a respeito do assunto. Entretanto, quando o tema é sinalização de segurança, existem outros documentos ligados ao assunto.
A ABNT NBR 13.434/2000, por exemplo, é toda sinalização voltada para proteção e cuidados em prevenção de incêndios. Elas são consideradas uma das mais importantes e devem ser seguidas criteriosamente.
Nelas constam orientações sobre as exigências de sinalização de segurança contra incêndio e pânico com os critérios técnicos de leitura, aplicação, desempenho, simbologia, formas e cores da sinalização.
Também podemos destacar outro importante material: NBR 7195/2018. Essa por sua vez iremos explorar mais a frente, porém, já adiantando, é referente às cores que traduzem os tipos de alerta que devemos cuidar.
Quais os tipos de sinalização de segurança utilizados?
Como já trouxemos antes, existem seis diferentes tipos de comunicação referente a sinalização de segurança. Entretanto, dentro da NBR 7.195/18, existem critérios distintos sobre quais são os cuidados a serem tomados.
Cada cor no material de comunicação significa uma coisa e é muito importante que os profissionais envolvidos tenham conhecimento sobre seu significado. Mesmo que exista uma legenda tradutória. Confira quais são e seus respectivos cuidados:
- vermelha: esse tipo de cor sinaliza o uso obrigatório de EPI’s e de combate a incêndio. Também destaca quando os profissionais devem realizar paradas obrigatórias e também reforça os locais de saída de emergência.
- amarela: ligada a avisos e cuidados a serem tomados, ela é utilizada em casos de necessidade de chamar atenção, como itens elétricos, meios-fios, diferenças de níveis, entre outros.
- branca: sua principal tradução é explicar quem pode circular naquele determinado ambiente. Outra aplicação, obviamente, é voltada para empresas de serviço de saúde. A partir dele, podemos controlar melhor os resíduos hospitalares, além de equipamentos de socorro e urgência.
- preta: empresa para sinalizar coletores de resíduos, exceto na área da saúde, que destacamos anteriormente na cor branca;
- azul: essa cor também é voltada para sinalização de obrigação, como o uso de EPI ou não utilizar algum instrumento;
- verde: quando precisamos sinalizar objetos de primeiro socorro, locais de proteção ou salvamento, adotamos a comunicação de cor verde;
- roxo: por fim, não menos importante temos esse tipo de cor. Também conhecida como púrpura, ela sinaliza quais são os perigos em radiações eletromagnéticas e partículas nucleares.
Por esse motivo, é muito importante adotar medidas que visam sempre treinar e capacitar seus profissionais em relação às cores da sinalização de comunicação. Assim, esse reforço ficará sempre presente na mente deles, o que facilita a sua interpretação.
Como preparar a empresa para isso?
Para que você tenha sucesso na implementação da segurança nas empresas, o primeiro passo é conhecer todos os documentos regulamentadores que listamos ao longo do material.
Eles vão te direcionar quando deve ser cumprido, quais são as categorias de comunicação e quais são as cores que indicam cada informação.
Entretanto, não basta apenas isso, é preciso trabalhar fortemente a cultura da segurança na sua empresa. Também contar com empresas especialistas que possam orientar e te munir de todos os cuidados que precisam ser seguidos. A CIPA, por exemplo, é uma excelente forma de educar seus colaboradores.
Em resumo, podemos concluir que a sinalização de segurança nas empresas é fundamental, pois ela prioriza a redução de riscos e, consequentemente, acidentes ocupacionais. Sabendo como essa pauta é importante, todos devem seguir as orientações dos documentos regulamentadores. Lembrando que, a comunicação é obrigatória. Então, não é somente um mero cuidado, é um item a ser cumprido legalmente para evitar qualquer acidente.
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