4 dicas para otimizar a análise de óleo do seu maquinário

Embora as tecnologias tragam uma otimização significativa de custos para uma empresa, os cuidados com os instrumentos de trabalho também são indispensáveis para garantir sua vantagem competitiva no mercado.

Ao utilizar recursos de maneira eficiente, torna-se possível fazer mais gastando cada vez menos. Nesse sentido, você já parou para refletir sobre a importância da análise de óleo em uma linha de produção?

Neste post, você vai conferir 4 dicas essenciais para uma boa investigação desse componente nas suas máquinas. Confira!

O que é a análise de óleo dos maquinários?

A análise de óleo dos maquinários é um procedimento de diagnóstico e manutenção preditiva que visa monitorar e avaliar a condição dos fluidos nos equipamentos. Com isso, além de maximizar o tempo de vida útil de cada aparelho, a análise também viabiliza o melhor desempenho e confiabilidade desses ativos.

A ideia é identificar e corrigir eventuais falhas de modo preventivo, evitando, assim, que pequenos problemas se transformem em uma dor de cabeça maior no futuro. Afinal, manter é sempre mais em conta do que reparar.

Já imaginou o quanto a quebra de uma peça por falta de manutenção pode prejudicar a cadeia produtiva de um negócio? Pois bem, mais do que reduzir custos com reparos, a análise de óleo também evita que a empresa interrompa sua rotina em virtude de uma peça quebrada, por exemplo.

Como essa análise funciona na prática?

O primeiro passo para uma análise de óleo eficiente é traçar um plano de manutenção — definir os equipamentos e compartimentos que serão monitorados, bem como a periodicidade com que o procedimento será realizado.

Isso porque cada peça tem um comportamento próprio e exige um tipo de operação específica.

Então, esse é o momento de delimitar as ferramentas necessárias para colocar o seu projeto de análise de fluidos em ação, a fim de assegurar uma coleta eficiente.

Para executar a coleta do modo correto, é recomendado obedecer a seguinte ordem:

  • ligar a máquina ou equipamento para misturar o óleo;
  • limpar a área da coleta;
  • coletar de todos os compartimentos;
  • preencher um formulário de identificação;
  • enviar para o laboratório ou anotar os resultados.

Com as amostras em mãos, as próximas etapas são compostas pela verificação dos resultados e o registro dos dados.

Nesse cenário, a agilidade do processo é uma característica fundamental para que as manutenções consigam impedir que as falhas se agravem.

4 dicas de como fazer uma análise de óleo corretamente

A análise de óleo é composta por diferentes tipos de ensaios, que podem variar de acordo com o tipo de maquinário e as demais peculiaridades do negócio. A seguir, confira 4 das principais técnicas que se aplicam à maioria dos lubrificantes.

1. Faça um teste de aparência

O objetivo do teste de aparência é identificar três aspectos do óleo: coloração, homogeneidade e presença de partículas em suspensão. Trata-se se uma análise em que o especialista não precisa utilizar ferramentas; ela é totalmente visual.

Nessa etapa, o mais importante é constatar se o lubrificante possui diferentes fases, isto é, se o material apresenta algum indício de contaminação por outros elementos ou partículas, como água.

A vantagem do teste de aparência é que o resultado pode ser reportado imediatamente, para que se tomem as providências adequadas.

2. Faça uma análise do teor de água

Sabemos que a presença de água em um óleo lubrificante é um péssimo sinal, pois o produto perde a sua capacidade de proteção. Para avaliar se ele tem mistura dessa substância, além do teste de aparência, são feitos mais dois experimentos distintos: análise qualitativa e quantitativa.

A primeira tem como finalidade identificar se, de fato, existe água no insumo. Chamado de crepitação, o procedimento envolve despejar o óleo sobre uma chapa quente — se ele “fritar” ao atingir a chapa, é porque existe água.

Constatada a mistura, é preciso investigar a quantidade de partículas que contaminaram o insumo. Isso pode ser feito pela técnica de destilação ou pelo método de Karl Fischer.

3. Analise a viscosidade do óleo

O teste de viscosidade é responsável por medir a resistência de escoamento do produto. O ensaio é feito com o auxílio de um viscosímetro, que determina se o lubrificante está de acordo com as indicações do fabricante para a máquina.

Vale lembrar que o nível de viscosidade pode sofrer alterações com o tempo de uso, ficando o líquido mais fluido ou denso. Portanto, esse é um procedimento que não pode faltar na rotina de manutenção da empresa

Ademais, a análise de viscosidade pode ser útil inclusive para identificar se determinado fluido é o ideal para a estrutura em que ele será aplicado.

4.Verifique a coloração

O ensaio de cor é feito com base na tonalidade do insumo, que vai dizer qual é o seu grau de uso. Dependendo do tipo de óleo, essa análise pode ser realizada sem o apoio de qualquer ferramenta.

No caso dos óleos de origem mineral, que possuem uma coloração naturalmente mais escura, o especialista consegue detectar qualquer discrepância a olho nu — ele compara o material que está em uso na máquina com uma amostra original de fábrica.

Já na análise de óleos mais claros, produtos que vão desde o tom transparente até o castanho, a captação do espectro de cor ideal depende do uso de um equipamento chamado colorímetro.

Qual a importância de fazer a análise de óleo do maquinário?

Quando o assunto é preservação de maquinário, a análise de óleo representa uma das estratégias mais importantes para conservar as condições de uso.

Isso porque elementos estranhos podem surgir — resultados do desgaste natural das peças, da escolha do lubrificante errado, de falhas humanas durante o funcionamento da máquina, entre outros inúmeros fatores.

Desse modo, o estudo periódico desse componente reduz a exposição da máquina a riscos, permitindo que os gestores tenham uma ampla visão do que está acontecendo para agir com antecedência.

A manutenção 4.0, como podemos chamar esse processo atualmente, é uma forma de controlar melhor cada etapa da cadeia produtiva, bem como ter a proatividade como aliada na resolução de problemas.

Como vimos, análise de óleo é uma peça-chave para que os equipamentos da empresa estejam sempre disponíveis e tenham um menor custo de manutenção. Graças a essas intervenções programadas, é possível assegurar um alto nível de produtividade, prolongar a vida útil dos equipamentos e, enfim, gerar melhores resultados.

Gostou das dicas? Agora que você já sabe como otimizar a análise de óleo do seu maquinário, aproveite para curtir nossa página no Facebook e ficar por dentro de todas as tendências desse mercado!

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