Qual é a importância da esterilização de materiais hospitalares?

A esterilização de materiais hospitalares é uma necessidade e uma exigência normativa. Isso porque, dela depende a segurança dos pacientes e dos colaboradores envolvidos direta ou indiretamente.

O ambiente hospitalar é propício à presença de inúmeros patógenos que necessitam ser combatidos permanentemente. Esse é o papel da esterilização de materiais associada aos trabalhos de desinfecção ambiental.

Quer saber mais? Continue a leitura e saiba qual é a importância da esterilização de materiais hospitalares.

O que é esterilização e para que serve?

A utilização de equipamento, instrumentos e materiais médicos precisa da garantia de estar isenta de contaminantes biológicos. Assim, microrganismos como fungos e bactérias, além de vírus, helmintos e protozoários, devem ser inviabilizados, pois também são responsáveis pela contaminação cruzada.

O meio utilizado para oferecer essa garantia é a esterilização. Por sua vez, esse é um processo de eliminação das formas de vida que possam estar em qualquer um daqueles materiais que serão utilizados nos procedimentos médicos.

Nesse processo, a probabilidade de sobrevivência após a esterilização é muito pequena: menor que 1: 1.000.000 (um para 1 milhão). Nesse sentido, o setor ou a empresa responsável pela esterilização deve comprovar a eficácia do tratamento por meio de testes microbiológicos.

O parâmetro empregado para avaliação microbiológica da esterilização é o esporo bacteriano, uma forma mais resistente. Desse modo, para se assegurar que a esterilização foi efetiva, os esporos devem ter sido destruídos.

Qual a importância da esterilização de materiais hospitalares?

Todo ambiente hospitalar, sobretudo aquele onde ocorre manipulação do paciente, precisa estar higienizado adequadamente. Além disso, nos locais onde há intervenções invasivas — aplicação de injeções, suturas, cirurgias, exames como endoscopia e similares — é necessário que materiais utilizados, equipamentos e instalações estejam esterilizados.

Desse modo, é preciso considerar que pacientes em instituições de saúde, quase sempre estão em situação de grande suscetibilidade imunológica e seus mecanismos de defesa naturais fragilizados. Por outro lado, microrganismos do ambiente, trazidos por outros pacientes, facilmente contaminam superfícies e materiais.

Assim, tudo que entrar em contato com uma pessoa em tratamento, precisa estar livre de qualquer contaminação, o que se obtém com a esterilização. Com mais cuidado ainda nos locais onde se realizam curativos, injeções, procedimentos cirúrgicos, entre outros.

Além dessa realidade, é preciso considerar outros aspectos diretamente relacionados à esterilização e que acentuam a sua importância:

  • segurança dos pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde que laboram no local;
  • atendimento aos protocolos de saúde existentes;
  • atendimento aos regramentos normativos pertinentes, em especial aos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
  • economia e otimização de recursos.

Como realizar a esterilização de materiais hospitalares?

Os trabalhos de esterilização de material de uso hospitalar podem ser realizados por meio de diferentes métodos, de natureza física ou química. Acompanhe!

Métodos físicos de esterilização

Os métodos físicos para esterilização em ambiente hospitalar quase sempre fazem uso de:

  • calor seco: utilizado nas estufas, não pode tratar material termossensível;
  • calor úmido: empregado nas autoclaves, muito utilizadas para diversos materiais;
  • radiação não-ionizante: em especial as lâmpadas de radiação ultravioleta (UV), muito empregadas em centros cirúrgicos, berçários, entre outros.

Métodos químicos de esterilização

Os métodos químicos de esterilização são indicados para os materiais muito sensíveis ao calor. Os produtos mais comumente empregados são:

  • óxido de etileno: gás muito utilizado pelo seu baixo custo e eficiência em diferentes materiais. No entanto, trata-se de gás tóxico, exigindo cuidados especiais;
  • ácido peracético: muito eficiente, de baixa toxicidade, mas danifica metais e requer utilização imediata do material esterilizado, por isso, é pouco utilizado;
  • peróxido de hidrogênio: é a conhecida “água oxigenada”.

Existem outros produtos, eficientes e baratos, como o glutaraldeído, porém, eles têm criado um passivo ambiental significativo com relação ao acondicionamento dos resíduos e seu descarte.

Como vimos, a esterilização de materiais hospitalares é uma operação indispensável para a segurança de pacientes, visitantes e colaboradores. Sua realização pode se dar por métodos físicos ou químicos, cada um com características próprias que orientam sua utilização.

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