O Open Health é um dos avanços tecnológicos que promete trazer benefícios para os usuários. Essa iniciativa do Governo vem após a implementação bem sucedida do Open Banking, com foco no segmento bancário.
Assim, o Open Health visa compartilhar os dados dos usuários para oferecer uma estrutura de serviços integrada. A intenção é proporcionar mais qualidade no atendimento dos pacientes e também oferecer dados que possam ser usados em pesquisas na área médica, por exemplo.
No entanto, há especialistas da área que veem esse movimento com cautela. Afinal, é preciso garantir que os dados dos usuários não sejam usados equivocadamente pelas operadoras de saúde. Vale lembrar que a Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) já contempla uma cláusula sobre esse assunto.
A seguir, conheça os ganhos possíveis com o Open Health! Vamos lá?
Agilidade nas filas de emergências
O que muitos pacientes reclamam é da demora na triagem nas urgências médicas. Isso acontece tanto no segmento privado quanto nos hospitais da rede do SUS (Sistema Único de Saúde). Assim, com o Open Health a intenção é que o histórico do usuário esteja nessa base de dados.
Isso facilita a equipe de triagem identificar a gravidade do atendimento e direcionar o paciente para a fila adequada. Assim, a tendência é de se ter mais agilidade e também mais qualidade em diagnósticos e tratamentos. Em resumo, mais vidas tendem a ser salvas com esse histórico do usuário centralizado no Open Health.
Praticidade na realização de consultas e exames
Uma das coisas que podem complicar a vida do paciente é a repetição de exames. Isso é comum quando o usuário acaba usando mais de uma operadora, seja particular ou a pública. Com a centralização dos dados, o diagnóstico médico ficará mais fácil ao acessar esse histórico.
Além disso, a partir da integração entre as unidades médicas, o tempo para coletar o resultado de exames será menor. Isso será possível graças a tecnologia de Cloud Computing (Computação em Nuvem), que permitem que os dados sejam compartilhados de maneira instantânea assim que disponíveis pelo laboratório e/ou clínica.
Aprimoramento da medicina de precisão
A medicina de precisão é uma área que está ganhando mais espaço no mercado e deve ser impulsionada com a chegada do Open Health. Na prática, ela consiste em um atendimento mais personalizado para o paciente. Isso tem tudo a ver com ter acesso ao histórico médico dos usuários, não é verdade?
Uma das frentes de atuação da medicina de precisão é na genética. Assim, o mapeamento genético do usuário é feito para identificar a probabilidade de doenças e quais as ações preventivas podem ser adotadas. Além disso, esse segmento tem atuação também na medicina familiar, onde doenças genéticas tem incidência.
Mas para que as organizações estejam preparadas é fundamental investir em transformação digital e realizar benchmarking com os bancos que passaram pela implementação do Open Banking. Assim, as empresas de saúde que já prepararem a sua infraestrutura tecnológica para esse movimento tende a sair na frente.
Então, o Open Health deve se tornar uma realidade nos próximos anos e promover benefícios e avanços na área da saúde no Brasil. O que você achou desta novidade?
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